terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Capítulo XXI do Livro do Apocalipse de São João Apóstolo

Versículos:
1. Vi então um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra haviam desaparecido, e o mar já não existia.
2. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, de junto de Deus, formosa como a esposa que se enfeitou para o esposo.
3. Ouví uma voz forte que saía do Trono e dizia: "Esta é a tenda de Deus entre os homens. Ele vai morar com eles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus com eles habitará e será o seu Deus."
4. "Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte não mais existirá. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou."
5. E aquele que estava sentado no Trono, disse: "- Eis que faço novas todas as coisas." E acrescentou: "- Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras."
6. Disse-me, então: "- Está feito. Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei gratuitamente da fonte da água da vida."
7. "Quem vencer, herdará essas coisas. Serei o seu Deus e ele será o meu filho."
8. "Os covardes, os infiéis, os corruptos, os assassinos, os devassos, os feiticeiros, os idólatras e todos os mentirosos terão sua parte no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte."
9. Então veio um dos sete anjos que tinham as taças cheias das últimas sete pragas, e me disse: "- Vêm! Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro!"
10. Levou-me em espírito ao alto de uma grande montanha, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, que descia do Céu, de junto de Deus.
11. Tinha a Glória de Deus. O seu brilho era semelhante ao da pedra mais preciosa, como uma pedra de jaspe cristalino.
12. Tinha um muro grande e alto com doze portas. Sobre as portas haviam doze anjos e doze nomes escritos. Os nomes são das doze tribos de Israel.
13. Do lado do oriente havia três portas, do lado do norte três portas, do lado do sul três portas e do lado do poente três portas.
14. A muralha da cidade tinha doze pedras fundamentais. Sobre elas estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15. Quem falava comigo tinha uma vara de ouro para medir a cidade, as portas e a muralha.
16. A cidade era quadrangular; o comprimento era igual a largura. Ele mediu a cidade com a vara. Tinha doze quilomêtros sendo iguais o comprimento, largura e altura.
17. Mediu a muralha. Tinha cento e quarenta e quatro metros. O Anjo usava medidas humanas.
18. A muralha era de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante ao cristal puro.
19. As pedras fundamentais da muralha estavam enfeitadas com diferentes espécies de pedras preciosas: a primeira de jaspe, a segunda de safira, a terceira de calcedônia, a quarta de esmeralda,
20. a quinta de sardônica, a sexta de cornalina, a sétima de crisólito, a oitava de berilo, a nona de topázio, a décima de crisópraso, a décima primeira de jacinto e a décima segunda de ametista.
21. As doze portas eram doze pérolas, e cada porta era feita de uma só pérola. A praça da cidade era de ouro puro, parecendo cristal transparente.
22. Não vi nela nenhum Templo, pois o seu Templo é o SENHOR Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro.
23. A cidade não precisa nem de sol nem de lua para ficar iluminada. Pois a Glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é sua luz.
24. As nações caminharão a sua luz, e os reis da terra levarão até ela o esplendor das suas nações. 25. As suas portas não precisam ser fechadas a cada dia, pois não haverá noite;
26. por elas lhe chegarão o esplendor e as riquezas das nações.
27. Nela não entrará coisa alguma impura, nem quem cometa abominações e diga mentiras, mas somente os que estão inscritos no livro da vida, que pertence ao Cordeiro.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Capítulo XXII do Livro do Apocalipse de São João Apóstolo

Versículos:
1. Mostrou-me então um rio de água da vida pura como cristal, que saía do Trono de Deus e do Cordeiro.
2. No meio, da praça, de um e de outro do rio, está a árvore da vida que produz doze frutos, cada um em um mês. As folhas da árvore servem para curar as nações.
3. Já não haverá maldição alguma. O Trono de Deus e do Cordeiro estarão na cidade, e os seus servos lhe prestarão culto.
4. Verão sua face e trarão o seu Nome nas frontes.
5. Não haverá mais noite; não haverá mais necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o SENHOR Deus os iluminará, e eles reinarão pelos séculos dos séculos.
6. Então ele me disse: "- Estas são palavras dignas de fé e verdadeiras, pois o Senhor, o Deus que inspira os profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos o que deve acontecer em breve."
7. "- Eis que venho em breve. Feliz aquele que guardar as profecias deste livro."
8. Eu, João, ouvi e vi estas coisas. depois de as ter ouvido e visto, prostrei-me para adorar o anjo que me havia mostrado tudo isso.
9. Ele, porém, me disse: "- Não faças isto. Sou um servo como tu e teus irmãos, os profetas, e os que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus."
10. E disse ainda: "- Não guardes em segredo as palavras da profecia deste livro, por que o tempo está próximo."
11. "- Quem é injusto continue na injustiça, quem é sujo continue com sua sujeira, mas quem é justo continue praticando a sua justiça, e o santo, santifique-se ainda mais."
12. "- Eis que venho em breve, trazendo comigo a minha recompensa, para recompensar a cada um segundo as suas obras."
13. "- Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim."
14. "- Felizes os que lavam as suas vestes para terem direito a árvore da vida e a entrar na cidade santa pelas portas."
15. "- Ficarão de fora os que se prostituem, os feiticeiros, os devassos, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira."
16. "- Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos dar testemunho destas coisas sobre as Igrejas. Eu sou a raiz e a descendência de Daví, a estrela brilhante da manhã."
17. O Espírito e a Esposa dizem: "Vem." Aquele que ouve também diga: "Vem." Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.
18. Eu declaro a todo aquele que escuta as palavras da profecia deste livro: "Se alguém acrescentar alguma coisa, Deus acrescentará a ele as pragas escritas neste livro."
19. "- E se alguém tirar alguma coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a parte da árvore da Vida e da cidade santa, que estão descritas neste livro."
20. Quem dá testemunho destas coisas diz: "Sim, eu venho em breve." Amém. Vem, Senhor Jesus.
21. A graça do Senhor Jesus esteja com todos.

Minha Crítica acerca do Texto:
A questão do Trono de Deus e do Cordeiro são afirmações que alteram o Antigo Testamento, pois o Cordeiro de Deus (isto se este for encarado como sendo o Messias do Antigo Testamento) aqui é apresentado como co-soberano ao lado do SENHOR e não simplesmente como o servo e príncipe do Templo, descrito no livro de Ezequiel, aquele que oferecerá sacríficios cruentos ao SENHOR em seu nome e em nome de todo o povo.
Aqui também é constatado que aqueles que se assentam sobre os Tronos (Deus e o seu Cordeiro)dentro da cidade são as fontes notórias da Imortalidade, que são aqui obtidas através do beber e do banhar-se nas águas correntes do rio da vida, e no tomar e comer dos frutos da árvore da vida, suspostamente fazendo-se estes últimos atos uma vez por mês.
A Cidade Santa é o local aonde são banidos todos os males, sendo a perfeita harmonia lá manifesta resultante das vontades individuais dos homens unidas a de seu Deus, pois servir a Deus (querer e buscar entender a sua Vontade e obedece-Lo) é reinar sobre o mundo.
A Cidade Santa como que absorve também todos os elementos do primevo Jardim das Delícias, sendo o local paradisíaco final.
A árvore da vida apresentada no segundo versículo é uma outra questão interessante, visto não ser ela semelhante a árvore da vida que está no meio do Jardim das Delícias, pois não se conhece a chave de interpretação dessa passagem.
Existem perguntas a se fazer:
1°. Esta árvore da vida também poderia evocar a algum diagrama místico tal como o é no Judaísmo, embora não seja a mesma?
2°. Se for esta primeira resposta afirmativa, de que Tradição Espiritual ela, esta segunda árvore da vida, se origina?
Esta árvore da vida produz apenas doze frutos por ano, um para cada mês, e suas folhas servem para curar as nações.
Mais Perguntas:
3°. Estes doze meses fazem parte do calendário judaico, grego ou romano? Ou dos três?
4°. Que outra coisa esta segunda árvore da vida poderia significar?
Há também a profecia messiânica de que os servos do SENHOR e de seu Cordeiro prestarão culto a eles, ou seja, terão a cumprir um ministério Sacerdico, um culto aos Reis da Cidade Santa, e ela será governada por um verdadeiro sistema de Teocracia.
Os servos verão a Deus e ao seu Cordeiro face a face, ou seja, eles se manifestarão tangivelmente aos seus olhos, e terão inscritos sobre suas frontes/testas os Nomes de ambos.
Aqui se vê a idéia evocativa do cumprimento do primitivo desejo infantil (ou seria aspiração) de todos nós, ver a Deus com nossos olhos.
Mais perguntas:
5°. Quanto a abolição da noite, quanto isto se sucederá, ou aonde se sucederá? Acaso é em outro local, fora deste plano de existência ou fora mesmo do Universo com suas miríades de planos e mundos?
Aparentemente a abolição da noite significa também abolição do sono e das trevas vivendo o crente ou obediente numa constante vigília de serviço ao SENHOR, também poderia se entender como a habitação da Glória do SENHOR em seus servos, fazendo-os resplandecer como as luzes diversas: o sol, a lua e as estrelas, as lâmpadas e as velas, e assim não precisar mais delas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dicionário de Termos Gregos

Abarês: Sem peso;
Abussos: Abismo; fosso sem fundo;
Acharistos: Ingrato;
Acheiropôietos: Não feito ou fabricado por mãos humanas;
Achlus: Nuvem ou névoa;
Achreioô: Corromper, estragar, fazer deteriorar;
Achreios: Inútil, que não presta ou não serve;
Achrêstos: Sem valor, inútil;
Achuron: Palha;
Adapanos: Gratuito; sem custos ou despesas
Adêlos: Incerto; sem distinção,
Adêlôs: Sem metas ou objetivos, á esmo;
Adialeiptôs: Continuamente, sem cessar ou interromper;
Aeon: Mundo no sentido de tempo; Era
Agapaô: Amar;
Agapê: Amor no sentido ...;
Agapêtos: Amado;
Agkura: Âncora;
Agnos: Cordeiro;
Akantha: Espinho;
Aletheia: Verdade enquanto algo não esquecido, não escondido, não dissimulado;
Allotriepiskopos: Supervisor do alheio;
Amemptos: Irrepreensível;
Amometos: Perfeito no sentido de não repreensível;
Amômos: Sem defeitos
Anathema: Dádiva (Oferta resultante de um Voto)
Anakamptô: Volta, retorno;
Analambanô: Erguer, tomar, levantar;
Analusis: Partir no sentido de desprender, de desatar, de desligar;
Analuo: Soltar, libertar
Anamartêtos: Sem pecados
Anamimnêskô: Lembrar, rememorar;
Anastasis: Ressurreição;
Anatolê: Leste, oriente;
Anepilêmptos:
Anepsios: Primo;
Anomos: Sem lei;
Anti: contra algo;
Antidikos: Opositor, oponente em um litígio jurídico;
Antiloidoreô: Devolver um insulto ou ofensa;
Antichristos: Anticristo;
Apathéia:
Apathós: Sem sofrimento;
Apeíron:
Aphôrizô: Separar mediante limites;
Apokaluptô: Revelar;
Apokalupsis: Revelação;
Apokruphos: Secreto, reservado;
Apolutrosis: Libertação mediante o pagamento de um resgate; Redenção;
Apostasia: Abandono;
Apostasion: Carta de divórcio;
Apostolê: Seguidor, o que vem depois;
Archaios: Antigo, velho;
Archêgos: Líder, princípe, autor, fundador;
Arete: Ideal de comportamento, ser cavalheiro, nobre, bom guerreiro, educado e com preocupações morais
Arkhé: Primeiro Princípio - a matéria-prima que deu origem a todo o Universo;
Arnion: Cordeiro
Arrên ou Arsên: Macho, varão, homem;
Aspilos: Sem pelos, nu;
Astêr: Estrela;
Astheneia: Fraqueza;
Atenizô: Olhar atentamente e fixamente, mirar, fitar;
Athanasia: Imortalidade;
Atharaxos:
Babulôn: Babilônia (enquanto símbolo de confusão);
Baptisma ou Baptismos: O ato de lavar ou submergir em água;
Baptizô: Imergir, submergir, mergulhar;
Barbaros: Não grego;
Biblos: Escritos, livros;
Brôma: Alimento, sustento;
Brôsimos: Comestível, palatável;
Brôsis: Nutrição com o sentido de corroer ou decompor e absorver;
Chaos: Mundo no sentido de espaço ainda não ordenado;
- Χρήστός (em grego): Chréstós (transliterado do grego): Valoroso, digno (traduzido do grego);
- Χριστός (em grego): Christós (transliterado do grego): Ungido (traduzido do grego);
Diabolos: Acusador, caluniador, provocador;
Dialectos: Língua, idioma;
Diathêkê: Aliança, pacto, acordo, contrato;
Didaskalia: Ministrar instrução, praticar o ensino;
Dike: Justiça;
Dogma: Artigo de Fé;
Dôrea ou Dôrêma: Dom, presente ou dádiva;
Dôrean: Livremente, por nada, sem motivo;
Doxa: Opinião proclamada e defendida;
Drakôn: Dragão;
Dunâmis: Força, poder;
Eaô: Permitir, deixar;
Eirênê: Paz;
Eirêneuô: Estar em paz;
Eidos:
Ennomos: Dentro da lei; Legítimo, legal, lícito;
Epairô: Levantar, erguer, alçar;
Epaischunomai: Ter vergonha;
Eros:
Euaggelizô: Evangelizar ("trazer boas notícias")
Euaggelion: Boa e nova mensagem;
Eucharisteô: Agradecer, dar ou render graças;
Eucharistia: Demonstração de gratidão;
Eucharistos: Grato;
Exagorazô: Redimir, remir, libertar;
Gamos: Casamento, bodas, vínculo matrimônial;
Genea ou Genesis: Geração,
Genos: Família descendente; raça; casta;
Glôssa: Língua falada;
Hairesis: Facção, partido
Halizô: Temperar algo com sal;
Hamarthêma: Pecado cometido através de atos e obras;
Heterodisdakaleô: Ensinar diferentemente dos outros;
Hyle:
Kamelo: Corda grossa para prender navios;
Katallagê: Reconciliação;
Katalassô: Efetuar uma mudança, transformar;
Kerigma:
Kinesis : Movimento;
Kleis: Chave;
Klêtos: Chamado, convocado, convidado;
Kolazô: Castigar, punir;
Kosmos: Mundo no sentido de espaço ordenado;
Kunbalon: Címbalo;
Logos: Razão, Palavra,
Metamorphosis: Transformação;
Mithos:
Morphosis: Formação;
Nomos: Leis, princípios;
Oikos: Casa;
Ón: Ente, ser;
Ordo: Ordem;
Ousia: Substância;
Paidéia: Cultura;
Parrhesía: Franco-falar (conceito filosófico que indica o caráter do Mestre ao dirigir suas palavras de instrução ao discípulo ou dos amigos que confessam coisas entre si de certa importância)
Physis: Natureza das coisas;
Pistis: Fé, faculdade que é volir em dar crédito a alguma coisa;
Staurós: Cruz ou Tau;
Thauma: Espanto, fruto da admiração;
Theos: Deus (ou Deuses)
Thêrion: Animal, besta;
Thrêskeia: Rito, culto;
Thugatêr: Filha;
Thugatrion: Filhinha;

***: Verdade enquanto atributo de entidades, testemunho, confiança no cumprimento de uma promessa, de um acordo; honestidade, sinceridade; dar valor a palavra dada ou ao pacto feito
***: Verdade enquanto um relato feito com precisão, exatidão e rigor, em detalhes

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Exegese Particular das Sete Leis de Noé para os B'nei Noah

Bem, sabemos que existem nada menos que quatro Alianças de Adam a Moshê, sendo elas:
1. A Aliança de Deus com Adam;
2. A Aliança de Deus com Noah, que segundo a jurisprudência dos Yehudim ficaram fixadas e resumidas nas ditas Sete Leis de Noé (Sheva Mitsvah B'nai Noah) ou Pacto de Noé (Brit Noah) que são:
1°. Avodah Zarah: Não cometerás culto estranho/idolatria;
2°. Sefichat Damin: Não matarás o teu próximo, pois eis que ele é imagem e semelhança do SENHOR;
2°.1. Sub-Lei: Não derramarás sangue de varão justo ou pio;
2°.2. Sub-Lei: Se derramares sangue do teu próximo, aceitarás e esperarás que o Senhor requeira o sangue do teu próximo de tuas mãos e que Ele mesmo derrame o teu próprio sangue;
2°.3. Sub-Lei: Não atentarás contra a própria vida;
2°.4. Sub-Lei: Não farás sacrifício de crianças;
2°.5. Sub-Lei: Não farás aborto;
3°. Gezel: Não roubarás;
3°.1. Sub-Lei: Não furtarás (roubar de forma oculta)
3°.2. Sub-Lei: Não raptarás pessoas;
4°. Gilui Arayot: Não cometerás imoralidades sexuais;
4°.1. Sub-Lei: Não adulterarás/fornicarás;
4°.2. Sub-Lei: Não descobrirás a nudez de teu pai nem a de tua mãe;
4°.3. Sub-Lei: Não cometerás coito interrompido com sua esposa, derramando semem sobre o chão;
4°.4. Sub-Lei: Não cometerás incesto com parentes próximos;
4°.5. Sub-Lei: Não cometerás nenhuma forma de abuso sexual/estrupo (seja pederástico, pedofílico, zoofílico etc)
4°.6. Sub-Lei: Não cruzar raças diferentes de animais;
5°. Birkat haShem: Não blasfemarás contra o Nome;
6°. Ever min ha-Chai: Não maltratarás e não torturarás os animais;
6°.1. Sub-Lei: Não castrarás animais;
6°.2. Sub-Lei: Não amputarás nem comerás membros de animais ainda vivos;
6°.3. Sub-Lei: Não retirarás vísceras de animais ainda vivos;
7°. Dinim: Estabelecerás sistemas e multiplicarás as leis que visam a honestidade e a justiça.
Aparentemente estas sete Leis evocam talvez os motivos pelo qual o SENHOR feriu e destruiu a toda a carne anterior ao dilúvio, salvando-se apenas Noah e sua família e todos os animais que com eles entraram na Arca, ou seja, como se estivessem resumidas em uma só Lei: "Buscarás evitar e evitarás se contaminar com a corrupção que assolou (e que ainda assola) todo o gênero humano."
Eis aqui uma outra lista de Leis ligadas a Aliança de Noah:
8°. ***: Saberás que o Sangue de toda criatura viva pertence ao SENHOR;
8°.1. Sub-Lei: Não beberás sangue;
8°.2. Sub-Lei: Não comerás carne misturada com seu sangue;
9°. ***: Oferecerás holocaustos de animais limpos e de aves limpas em altares levantados, e devidamente dedicados ao SENHOR;
10°. ***: Sedes Consolação para os vossos ancestrais;
11°. ***: Sedes fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra;
12°. ***: Trabalharás no campo e lavrarás a terra;
12°.1. Sub-Lei: Semearás o grão e ceifarás a planta;
12°.2. Sub-Lei: Trabalharás no campo e... ...tanto no verão quanto no inverno, e sofrerás tanto o calor de um quanto o frio do outro;
12°.3. Sub-Lei: Cansarás através do teu trabalho durante o dia e descansarás através do teu sono durante a noite.
13°. ***: Lutarás contra os maus desígnios que estão estabelecidos em teu íntimo desde a sua mocidade.
3. A Aliança de Deus com Abraham;
4. A Aliança de Deus com Moshê.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Projetos de Cultivos/Práticas

I. Cultivo/Prática da Saúde em geral e da Força em especial:
x. Buscar o Caminho Espiritual que se esconde através do Cultivo/Prática da Saúde em geral e da Força em especial;
x. Agir e Viver Ativamente - trilhando o Caminho do Acúmulo de Experiências;
x. Agir e Viver Contemplativamente - ponderando e tirando conclusões acerca da Experiência vivida.

II. Cultivo/Prática da Arte do Caminho (tanto de Casa para o Local de Trabalho quanto do Local de Trabalho para a Casa):
x. Buscar o Caminho Espiritual que se esconde através do Cultivo/Prática da Arte do Caminho;
x. Agir e Viver Ativamente - trilhando o Caminho do Acúmulo de Experiências;
x. Agir e Viver Contemplativamente - ponderando e tirando conclusões acerca da Experiência vivida.

III. Cultivo/Prática da Arte do Trabalho (em Jornada):
x. Buscar o Caminho Espiritual que se esconde através do Cultivo/Prática da Arte do Trabalho;
x. Agir e Viver Ativamente - trilhando o Caminho do Acúmulo de Experiências;
x. Agir e Viver Contemplativamente - ponderando e tirando conclusões acerca da Experiência vivida.

IV. Cultivo/Prática da Arte de Alo-Guerra (ou seja, a Guerra contra os adversários, seja ao longo do Caminho, seja ao longo da Jornada):
x. Buscar o Caminho Espiritual que se esconde através do Cultivo/Prática da Arte da Alo-Guerra;
x. Agir e Viver Ativamente - trilhando o Caminho do Acúmulo de Experiências;
x. Agir e Viver Contemplativamente - ponderando e tirando conclusões acerca da Experiência vivida.

V. Cultivo/Prática da Arte da Auto-Cura:
x. Buscar o Caminho Espiritual que se esconde através do Cultivo/Prática da Arte da Auto-Cura;
x. Agir e Viver Ativamente - trilhando o Caminho do Acúmulo de Experiências;
x. Agir e Viver Contemplativamente - ponderando e tirando conclusões acerca da Experiência vivida.
y. Princípios da Arte de Auto-Cura:
/Dar Amor a si mesmo;
/Canalizar e acumular Shiva Shakti no interior do Corpo Físico através do Sahasrara Chakra a partir de algum tipo de Zhang Zhuang
/Ater-se ao Ato de Volir e Imaginar-se retornando ao "Original Perfeito" (ao "jamais ferido", ao "jamais mutilado", ao "jamais matado" seja por obra de acidente ou ato violento)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Das minhas críticas ao meu Cristianismo e enquanto Cristão que sou

Por quê este Título (e este Texto)?

O Cristianismo é um religião considerada heresia pelo Judaísmo visto que os cristãos cometem segundo seu parecer Avodah Zarah, isto é, culto estranho, o que não deixa de ser verdade segundo a sua própria concepção religiosa. A polêmica religiosa com relação ao cristianismo é gritante, o Jesus histórico é um mito ou um homem de carne e osso, "Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"?
Existe uma disputa dialética referente entre a fé e a razão. Perguntas pertubadoras florescem em meio a questão de Jesus Cristo e, junto com ele, de outros personagens bíblicos neo-testamentários.

Antigamente, eu acreditava piamente na Messianidade Ortodoxa de Nosso Senhor, hoje minha fé quer respostas a questões levantadas.

Essas questões foram levantadas por mim? Respondo que não! A verdade é que as questões levantadas pelos Judeus quanto a Messianidade Ortodoxa de Jesus é embaraçante, todos se perguntam por que os judeus não se converteram ao Cristianismo, mas a verdade é que maioria daqueles que entram em contato com eles, sofrem uma transformação em seu próprio sistema de crenças, fazendo-os desistir de sustentar a sua crença em Jesus Cristo, pois os Judeus que se prezam em zelar as suas próprias tradições religiosas são teologos e exegetas muito mais coesos, rigorosos e precisos que os cristãos, em sua maioria, formada de pessoas reles (no sentido de mediocridade) e simples, sem verdadeira cultura para o desenvolvimento do Espírito e do intelecto e o embate entre o Cristianismo e o Judaísmo, no campo das idéias parece ser fatal para o primeiro, afinal os cristãos não tem o costume de ler a sua Bíblia (teoricamente adulterada visto que o Cristianismo Original pelo que parece se refere a uma tradição mítica de caráter oral, e os seus hagiografos [aqueles que a escreveram], não estavam muito interessados em sua precisão histórica ou mesmo literária), e já os judeus praticantes em sua maioria, estudam a Tanack e diversos outros livros ligados a sua Tradição Religiosa, ligados a ortodoxia e precisão da sua língua sagrada (o "Lashon ha-Kodesh"): o Hebraico antigo. Os Judeus enquanto povo hoje, são uma civilização á parte da Ocidental, e contam já com quatro mil anos de história.

Eles rechaçam a Jesus Cristo baseados em suas próprias Escrituras e defendem sua tese com argumentos firmados em uma solidez lógica inabalável. O esmero nos estudos das origens do Cristianismo levará o Cristão a "beber das fontes de água judaica", e é aí que reside o problema ou a solução da ignorância. O movimento chamado "Judaísmo Messiânico" desenvolvido por várias Igrejas Protestantes está criando um contra-movimento (algo como "um tiro no pé") de conversão judaica daqueles cristãos que se aprofundaram no contato com os Judeus e com a Cultura Judaica.
São estranhos, esses dias de hoje. Antigamente, um cristão católico apostólico romano que viesse a estudar um pouco a Bíblia Sagrada sozinho, viria fatalmente a tornar-se cristão de alguma igreja denominacional protestante, e se estudasse mais um pouco, ou se aprofundasse mais um pouco, retornaria novamente a Una e Santa Madre Igreja ou se tornaria um apóstolo do ecumenismo entre cristãos (um buscador da Unidade da Igreja - Corpo Assembleiástico de Nosso Senhor Jesus Cristo). Hoje, pastores protestantes e mesmo ocultistas que entram em contato com o Judaísmo, estão igualmente se convertendo a ele.

A Igreja Cristã é verdadeiramente uma Escola de Mistérios Iniciáticos, o Novo Testamento é um conjunto de estórias (falei estórias, não fatos históricos) de valor simbólico e moral. Os hagiógrafos (ou melhor dizendo os hierógrafos) estabeleceram os livros do Novo Testamento com o desejo de transmitir um ensino de uma filosofia de vida codificada e não se preocuparam com que estes escritos tivessem exatidão histórica e mesmo doutrinária, sendo isso verificável a partir das Memórias dos Apóstolos que nasceram a partir dos logia (sentenças) e parábolas de valor iniciático coletados de personagens históricos que depois vieram a se constituir em um relato bio-historiográfico de um Mito apócrifo saído do povo judeu e tido enquanto Hero Cultural com ciclo de Lendas e com um colégio de seguidores formadores de uma Ordem ou seita marginal.

Das Dicotomias
As dicotomias do tipo a versus b e suas disputas apologéticas demonstram claramente os erros que se escondem entre as instituições:
Judaísmo versus Cristianismo: Os Judeus vêem muitos empecilhos quanto a possibilidade do Cristianismo ser uma continuidade de sua própria Aliança. Segundo a opinião deles, o Cristianismo configura-se mais como uma continuidade do Zoroastrismo (que possui ramificações religiosas distintas como o Zurvanismo e o Mitraísmo) acrescido das doutrinas de seus próprios reformadores religiosos (tais como Mazdec, Mani e outros [incluindo aí também o *** que seria o suposto fundador da Comunidade dos Essênios. O essenianismo se caracteriza como sendo uma seita Zoroastrista reformada que assimilou o Judaísmo de forma exotérica, sincretizando-se a ela. Talvez suas origens podem remontar a conquista da Babilônia por parte de Ciro, o rei medo, quando libertou os Judeus do Cativeiro e estes retornaram a Palestina. Segundo os Judeus, Jesus Cristo não se configura como Maschiach dos Judeus mas sim como Maschiasch dos Zoroastristas, visto ter-se nela a Doutrina do Dualismo ou da Dicotomia de Forças com Ormuz ou Ahura-Mazda vs. Ahriman ou de Deus vs. Diabo, a qual os Cristãos atribuem o Bem a Deus e o Mal ao Diabo.
/A Questão do Estudo. Os cristãos têm um defeito extremamente grave, que é do não estudar as suas Escrituras e as de outros povos. Os Judeus são nitidamente mais versados em sua Tanack e no Novo Testamento Cristão que os Cristãos agora citados. Os Judeus bebem diretamente de sua fonte, suas Escrituras são mantidas no Original Hebraico, língua hieroglífica estabelecida desde sempre e baluarte harmônico de sua Tradição Religiosa, cujos sentidos gramático, etimológico e lexicológico são totalmente desconhecidos dos Cristãos, que se multiplicam em seitas e desconsideram o estudo da História da Igreja e dos Patriarcados do Cristianismo Primitivo, da Cultura Judaica, do Hebraico, do Grego e do Latim, dentre outras coisas. Acusação dos Cristãos de que os Judeus não crêem em Jesus Cristo por influência dos Rabinos é de uma estupidez sem tamanho. Se os Rabinos ensinam seus discípulos sistematicamente a compreender, a defender e a honrar as suas Tradições Espirituais é por que eles levam o dever de "manter a sua Tradição Religiosa" com muito mais seriedade e responsabilidade que os Padres, Metropolitas ou Pastores protestantes Cristãos. Os Judeus Religiosos são aptos nas mais variadas ciências e línguas. Os Padres e Leigos que ministram ensinos de Catequese trabalham pelo obscurantismo e pela ignorância no seio das massas (ou dos rebanhos) pertencentes á Igreja, censuram toda busca nascida de inquietudes espirituais autênticas e combatem qualquer esforço investigativo por parte de seus Fiéis Leigos em fase de crescimento, na obtenção da Verdade. Nesse caso, há uma alienação gritante entre os povos cristãos apoiada pela ditadura da Igreja, como bem diria Wilhelm Reich.
Eu não nego que a Autoridade Espiritual é um Bem que só pode estar de posse nas mãos de um Mestre, mas esse chamado a ser Mestre está no coração de todos os homens, se há um medo em relação á esse Bem ou Dom, é por que as pessoas não querem assumir auto-determinação pelas suas vidas espirituais, devido as conseqüências transformadoras que delas decorrem enquanto modos de sofrimento ou de "sentir a Vida". O Cristão deve saber que o Pastor e a Ovelha, são lados da mesma Moeda, e não que deve haver um só Pastor ou Pescador de Homens que são Ovelhas no sentido negativo do têrmo (homens que agem como bestas irracionais e estupidas roubadas e mortas pelo ladrão que se apresenta como pastor para tomar conta delas). Que cada Cristão seja Pastor zeloso do cuidado de sua própria Ovelha - símbolo de sua própria Alma)!
/A Questão da Teologia. Verificando a temática da Teologia Sistemática Cristã, bem se vê quais os tipos de erros em que os Cristãos incorrem em se aventurarem a perguntar a um Judeu por que é que ele não crê que Jesus seja o Maschiash Judaico, e a resposta ser simplesmente por que ele não o é. Na Teologia Sistemática Cristã, parece que ninguém pensou em desenvolver um estudo de Teologia Sistemática Judaica a parte da Cristã, e isto é um erro grosseiro, visto que o Judaísmo é uma religião que basta-se a si mesma, e é o Cristianismo que emerge dela como seita marginal vindo a pegar carona em suas escrituras, o Cristianismo se coloca cumprimento e como continuidade, como dependente ou derivado do Judaísmo, mas o Judaísmo de quem se coloca como derivado ou dependente? Naturalmente do Cristianismo é que não é! Na Teologia Sistemática Cristã você vai estudar as Pessoas da Santíssima Trindade, a Igreja, a Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus Uno, o homem enquanto criatura perante Deus, a salvação humana, o fim da Era atual, a Virgem Maria, as afirmações da Teologia Dogmática Cristã etc; mas em nenhum momento, você ouve falar de um estudo particular do Canôn Judaico: do Mundo Porvir, do Maschiash Judaico, das Alianças, de Moisés, da Terra Santa e Prometida, do Templo do SENHOR, de Israel enquanto o Povo Eleito, das Tribos de Israel e de suas aventuras, da Língua Sagrada, da Lei Escrita e da Lei Oral, das Festas Judaicas, do Sinédrio, das Sinagogas etc, ou seja muita coisa é ignorada da parte dos Cristãos em relação aos Judeus (lâmpada de Daví) e as demais tribos de Israel. Deliberadamente, parece que aos Cristãos Leigos não convém estudar os Judeus a fim de precisarmos e vermos exatamente as diferenças vislumbradamente irreconciliáveis entre o Judaísmo e o Cristianismo, coisa que para mim é dolosamente lastimável.
Nomos versus Charis: A Lei deve ser observada e seguida na sua totalidade, e o fato da Graça manifestar-se aos Rebentos não significa que a Lei deva ser abolida. Cada Aliança embasa-se verdadeiramente pela ratificação e complementação da Aliança anterior. Existem muitos preceitos da Lei que se fossem observados pelos Cristãos, fariam com que acontecesse duas coisas possíveis ao Cristianismo: ou que ele se anulasse por si mesmo devido as incongruências entre o Antigo e o Novo Testamento, ou pelo contrário que ele vicejasse realmente do jeito que deveria, devido ao fato dos crentes dessa religião alcançarem realmente a consciência a respeito daquilo que deve ser feito com ela. Infelizmente, o início da Igreja, na minha visão particular, já foi comprometida logo de cara pela disputa entre pró-judaizantes e anti-judaizantes, em que o último partido venceu e rompeu com a Cultura Judaica, berço da religião Cristã. Se "é mais fácil passar o Céu, e a terra do que cair um til sequer da Lei", por que romperíamos com os mandamentos do Brit Moshê (escritos no Sepher-ha-Torah)?
Pistis versus Gnosis: O Dogma ou artigo de Fé - Pistis deve ser estabelecido sobre as bases do Dorema que é a Razão - Logos e da prática que é a Ciência - Logia enquanto busca da Verdade que é Aletheia. Mithos pode revestir ou esconder Aletheia, mas Mithos jamais poderá ser tomado como Aletheia. Pistis se fundamenta sobre Empiros que é o método para aquisição da Gnosis que é a apreensão de Aletheia. Pistis deve firmar-se sobre Aletheia, e jamais sobre Mithos.
Igreja Católica Apostólica Romana versus Igrejas Ortodoxas Autocéfalas (ligadas ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla):
Igreja Católica Apostólica Romana versus Igrejas saídas da Reforma Protestante:
Igrejas Ortodoxas Autocéfalas (ligada ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla) versus Igrejas saídas da Reforma Protestante:
Judaísmo versus Franco-Maçonaria Especulativa: Ambos possuem tradições em comum, sobretudo as derivadas em especial do escocismo (nome que se dá ao esoterismo templário ressuscitado e novamente sistematizado) assimilidado pela Maçonaria logo após a extinção da Ordem Militar dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Jerusalém, que evoca a lenda do cavaleiro Larminius, que fugiu para a Escócia e se ocultou no seio da corporação de pedreiros, logo desenvolvendo tradições Templárias dentro desta.
/A Lenda do Terceiro Grau. Esta lenda evoca a Hiram Abif, o arquiteto do Primeiro Templo de Jerusalém/BethHa-Mickdash, edificado na época a mando do Rei Salomão/Schlomo para adoração do Deus Único, centro da união espiritual e cultural do Povo Hebreu, e o dever tradicional da Franco-Maçonaria em empreender todos os esforços no sentido de auxiliar a Israel na construção do Terceiro Templo, cujo funcionamento é símbolo de um tempo Messiânico.
Cristianismo versus Franco-Maçonaria Especulativa: Lembremos tradicionalmente que a Franco-Maçonaria enquanto Confraria de Ofício nasceu na Idade Média, e era essencialmente uma espécie de extensão do Cristianismo vigente na época, mas dado as reformulações e o subseqüente desenvolvimento da Maçonaria em seu caráter Especulativo, também acompanhou-se a reaquisição de hábitos salutares que existiam nos primórdios da Igreja Cristã em Roma por parte da Maçonaria, e falo isso de uma forma enfática referente a Disciplina Arcani. Os outros me perguntariam: mas o que significa a "Disciplina Arcani"? A Disciplina Arcani não é nada mais nem nada menos que a preservação dos Mistérios Iniciáticos Cristãos, ou seja, as cerimônias de recepção dos Sacramentos e dos Sinais Sacramentais, interditados ao vulgo, ao populacho. Ora, é sabido historicamente de dados como os três anos de catecumenato, período de observação daqueles que se candidatavam ao Batismo, a meia participação a Santa Missa, dividida outrora em três segmentos, á saber: Proscomídia (Preparação da Assembléia), Missa Dos Catecúmenos (os catecúmenos assistiam uma parte da Liturgia, talvez até certa parte da Liturgia da Palavra, e logo depois eram convidados a se retirarem dos momentos apoteóticos mais sublimes, em que entrava-se no caráter mistérico do Culto como a recitação do Símbolo dos Apóstolos em diante) e Missa dos Fiéis.
Vemos hoje por exemplo, nas diferentes Igrejas Denominacionais Cristãs, a balbúrdia e a falta de tato no que se refere a reverência para com o Culto Cristão:
/Portas abertas ao Público durante todo o Culto. Cachorros, bêbados e profanos de todos os tipos entram dentro do Templo e perturbam o Culto, e todo mundo ainda pensa que isto é normal e bom. Em uma Loja Simbólica da Franco-Maçonaria, o "Templo" está "à coberto". Na Antiguidade Cristã, a Igreja Local também ficava "à coberto", ainda mais com as perseguições da Roma Pagã tendo em vista a destruição da Igreja, pois segundo seus perseguidores, a Igreja era uma seita extremamente perigosa para o Império, opinião essa que não deixou de ser verdadeira, pois a incrível Pomba do Espírito Santo demonstrou ter a capacidade de dominar e elevar-se acima das Águias Estatais constituídas pelos grandes impérios do mundo. As portas abertas ao longo do Culto devido a Deus são um erro, e o que deve ser estabelecido é um horário de entrada de uns trinta minutos antes do Culto para a preparação espiritual da Assembléia que participará assistindo-O, tempo este em que uma vez findo, o Guardião ou Cobridor deve fechar e trancar à chave as portas da Igreja, quando a ninguém mais deve ser permitido sair ou entrar, a menos se alguém passar mal ou segundo a ocorrência deste evento dentro da estrutura do Ritual.
/Crianças pequenas e de colo são levadas pelos pais ao Culto. Crianças fazem baderna e atrapalham na atenção que se deve dedicar ao Culto. Em Ordens Iniciáticas é vedado a entrada de crianças, pois estas não têm capacidade para compreender o simbolismo e o cerimonial do Culto celebrado e ministrado. Na Franco-Maçonaria, sua entrada só se dá em ocasiões especiais, algo como no "Ato ou Cerimônia de Adoção de Lowtons". Na Igreja, lendo-se os Atos dos Apóstolos, fala-se que São Pedro em uma ocasião outorgou o Batismo a cerca de três mil pessoas de uma só vez, contando-se homens, mulheres e crianças, mas isso não significa em nada que uma criança de peito tenha consciência da pregação que é feita de um púlpito, os Cultos não tratam da educação de crianças e sim de homens e mulheres que buscam adquirir uma maior consciência do seu papel na Vida e enquanto Filhos e Filhas do SENHOR, e que visam gozar de seus plenos direitos e deveres espirituais. Aqui deve ser dito que todos devem saber que a autêntica Iniciação é o corolário de toda Educação (embora nem todos os homens e mulheres que estão em fase adulta, se interessam realmente pelos rigores da Iniciação, pelo Caminho Espiritual assumido conscientemente, e do Sentido Primordial de Paidéia, tal como é visto entre os gregos antigos.
/Vestimenta profana. Quanto a isso, se vê em algumas Igrejas Denominacionais um bom gosto quanto a vestimenta indumentária, tal como na Congregação Cristã do Brasil, onde os homens vestem-se com costumes coloridos e as mulheres usam véu e saia, e do outro, como na Igreja Católica Apostólica Romana, em que você encontra Cristãos Leigos totalmente alienados do seu caráter Sacerdotal dentro da Igreja ao assistir a Santa Missa, com homens e mulheres que se vestem como se estivessem indo a praia ou à um Clube Noturno, (se bem que a partir do desleixo das roupas utilizadas no Culto Cristão já se pode muito bem apreender o tipo de comportamento desregrado e falta de consciência e conhecimento de causa relativo aos seus próprios artigos de Fé, simplesmente porque isso é deixado transparecer). Na Franco-Maçonaria usa-se o costume preto e em circuntâncias especiais, o balandrau, já aqui dando-se uma idéia de unidade e organização entre os Maçons Especulativos ( sem se entrar nos diferentes adereços de cada grau de um Rito em particular e cujos comentários se estenderiam ad Infinitum). O que se quer colocar aqui é a necessidade de respeito a formalidade e a sobriedade no ato de se vestir e de se estar devidamente trajado dentro do Culto Cristão, pois quando você não observa o simbolismo do traje, a etiqueta ritual, o respeito ao horário estabelecido para o início do Culto, a interdição de pessoas estranhas ao Culto ministrado, você está trabalhando e contribuindo pela decadência de sua Tradição Espiritual e Religiosa.
/A Mudança de Interpretação no Conceito da Pedra Angular. A Pedra Angular é tida nos Evangelhos como um símbolo de Jesus Cristo, e essa sua referência simbólica foi perdida no seio da Franco-Maçonaria devido a seu processo de descristianização quando esta veio a tornar-se especulativa e laica, avessa a uma orientação religiosa específica. Isso traduz grandemente o indiferentismo religiosos de que os membros da Franco-Maçonaria são acusados.
/A Proibição Formal de Fazer-se Menção a Deus de Modo Religioso. A congregação maçônica é proibida de referir-se a Deus de qualquer outro modo que não seja o nome de Grande Arquiteto do Universo, embora muitos o interpretem como o Símbolo da Inteligência Coletiva que move a supracitada Ordem. Ou seja, perdeu parte de sua tradição como aquela conservada pelas Old Charges como o Manuscrito Halliwell ou os Estatutos de Bolonha, que ligam (ou ligavam) a antiga Franco-Maçonaria, dita Operativa, declaradamente a Igreja Católica.
Dos Cinco Patriarcados Antigos
Patriarcado de Alexandria: Este Patriarcado evoca o estudo do Hermetismo como o conjunto ou síntese de Doutrinas próprias das Escolas de Mistérios do Egito, a língua copta (que nada mais do que o egípcio falado por essa brilhante Civilização erguida as margens do Nilo), o neoplatonismo de Amônio Saccas, e a seita dos Terapeutas, associados no Ocultismo como uma vertente de Essênios.
Existe ainda a lenda relacionada a São João Marcos, um dos supostos evangelistas que segundo a Sagrada Tradição, é referenciado como o Primeiro Bispo de Alexandria e que batizou um sacerdote egípcio de nome Ormus ou Ormissus, que acabou cristianizando toda a tradição de mistérios da terra dos faraós.
A Escola Catequética de Alexandria
Patriarcado de Antioquia:
Patriarcado de Jerusalém: Este Patriarcado evoca o estudo dos Judeus, de sua Cultura e Religião visto ser o berço primário do Cristianismo, deve-se focar no estudo da Tanack em Hebraico, das seitas Minim (de Judeus-Cristãos, ou seja, daqueles que aceitavam a Messianidade de Jesus, observavam os costumes judaicos e que rejeitaram a apostasia e a pregação falada e escrita de Paulo de Tarso): dos Notzrim (dos "Nazarenos" cujo significado nominal é rebento ou renovo), dos Evionim (dos "Pobres"), dos Perushim (chamados "farizeus"no Novo Testamento), dos Tzadokim (chamados "saduceus" no Novo Testamento), dos essênios, dos galileus, dos hemerobatistas, dos masboteus e dos samaritanos.
Este Patriarcado evoca o estudo de Yeshu ha-Notzrim, ou Yeshu Ben Stada, ou Yeshu Ben Yoseph-Pandera.
Samaritanos:
Notzrim:
Evionim:
Essênios: Os Essênios são uma seita de caráter monástico e ascético, fundada por um líder pseudo-messiâncio apelidado Mestre da Retidão mais ou menos em 150 a.C e que existiu enquanto comunidade até os anos por volta da 1°. Guerra Judaica, em 70 d.C, totalizando aí um período de 230 anos.
Esse líder era creditado como rival dos Macabeus, ao qual um dos líderes seja considerado pelos mesmos o dito Sacerdote da Iniqüidade, e se isto for verdade, constataria-se em primeiro lugar, que esta forma particular de Judaísmo era desligada das seitas relacionadas ao Templo de Jerusalém como os Tzadokim e os Perushim.
As escrituras com as quais estes grupos trabalharam sugerem na verdade serem uma forma sincrética de Judaísmo mais outras tradições, baseando-se no fato de que entre seus escritos descorbertos nas cavernas de Quram, haviam tratados de fisiognomonia associados a cartografia horoscópica (isto é, um ramo da astrologia ligada as predições simbólicas derivada da feitura e leitura da carta natal da pessoa) e isto pode ser evidência de sincretismo com religiões outras, ou simples aculturação de outras civilizações, sendo talvez efeito do Helenismo oriental, uma vez que ainda não sei se a tradição cabalística dos Perushim abordam questões astrológicas dessa natureza, e se no caso afirmativo, buscar saber quem teria recebido o ensino de tal arte de quem.
O meu parecer fica por enquanto como sendo possível influência mazdeísta, visto o rigorismo ascético de suas práticas, e a possibilidade de vida celibatária (elemento não tradicional do Judaísmo).
Galileus:
Hemerobatistas:
Masboteus:
Patriarcado de Bizâncio/Constantinopla:
Patriarcado de Roma: Este Patriarcado evoca o estudo da Civilização Romana, da língua latina, do cultos mistéricos que se celebravam em Roma entre o século I e III da Era Cristã: o de Mitra, e o do Sol Invictus (culto de reverência aos deuses solares no paganismo politeísta de caráter antropomórfico) e absorção desses cultos pagãos pela Igreja Cristã, do Direito Romano, da Organização da Igreja enquanto Ordem Secreta na época da sua ilegalidade e das grandes perseguições movidas contra os Cristãos, da Identificação da Igreja com o Estado Império local.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Lista Cronológica de Movimentos Espiritualistas controversos ou não I - Código E

Introdução:
Na Hierologia (que é o estudo das diferentes religiões) levam-se em conta diversos elementos constitutivos de sua Tradição:
1. Etimologia Hierológica
1.a. Nome da Tradição Religiosa e/ou Corrente Tradicional: ***. Ex.: Cristianismo
1.b. Nome do Hero Cultural (a quem se atribui a fundação da Tradição Religiosa): ***. Ex.: Jesus Cristo
/Etimologia Onomástica:
1.c. Hermenêutica do Hero Cultural enquanto Mito para o Mista: ***. Ex: Jesus Cristo enquanto a figura central/chave escritural do Novo Testamento é um arquétipo ou modelo de Iniciação, a mais famosa fórmula do limiar conhecida no Ocidente, seu arquétipo recebe tributação de uma porção de outros mitos, tanto do Ocidente quanto do Oriente. O Cristianismo têm algo de Boddhisattwismo, ele parece uma expressão preparatória do Buddhismo Vajrayana, mas só que destituído dos ditos "meios hábeis" para efetivamente realizar o estado Crístico, que poderia ser um prenúncio do caráter Boddhisattwico, digamos que um Adepto que teoricamente conseguisse realizar todos os feitos de Jesus Cristo em sua primeira vinda, teria de ser extremamente habilitado como Kharash - o têrmo hebraico que os Judeus usam para se referir a alguns supostos Maschiash considerados impostores que conseguiram operar milagres, mas considerados heréticos em suas doutrinas ou nos modos como obtiveram tais capacidades - ou como alguém que obtivesse as capacidades chamadas Super-Realizações do Yôga representando um papel de Mestre para toda a Humanidade. Talvez mesmo um Lama da Escola Kargÿutpa avançado e realizado nas Seis Yôgas de Naropa, poderia a partir de seu conhecimento hiperfísico e de seus misteriosos modos de obtê-lo, realizar ou obter outras técnicas de auto-revolução para personificar perfeitamente este Arquétipo e manifestá-lo fisicamente.
1.d. Nome do Corpo Eclesiástico Primordial: ***. Ex.: Igreja Cristã Primitiva
1.e. Berço Cultural Tradicional: ***. Ex: Judaísmo (Porque? O Cristianismo surgiu como heresia marginal do Judaísmo. Falo heresia porque este vocábulo vem do grego "haeresis" que significa grupo privado ou partido tomado dentro de um grupo, que verte ao latim com a palavra "secta", aportuguesada seita, ou seja, eu faço uso da palavra heresia como sinônimo de seita)
1.f. Ano de Fundação da Tradição Religiosa: ***. Ex.: supostamente 27-28 da Era Cristã (Porque? Seria a data do início do ministério público de Jesus Cristo)
1.g. Loco (cidade e país) de Fundação da Tradição Religiosa: ***. Ex.: Jerusalém, na Judéia.
1.h. Corpos Eclesiásticos Cismados: ***. Ex.: Igreja Católica Apostólica Romana (no Ocidente) e as Igrejas Ortodoxas Autocéfalas ligadas ao Patriarcado Ecumênico de Bizâncio/Constantinopla
1.i. Corpos Eclesiásticos Dissidentes de seu Corpo Eclesiástico Original: ***.
2. Heresiologia
2.a. Classificação Heresiológica:
/quanto a dinâmica de aquisição de novos membros: ( ) se Proselistista ou ( ) se Anti-Proselitista ou ( ) se Sim-Proselitista. Porque?
/quanto a Ordem de Trabalho: ( ) se Decreta ou ( ) se Discreta ou ( ) se Secreta. Porque?
/quanto ao caráter fraternal/filantrópico: ( ) se Fechado ou ( ) se Aberto ou ( ) se Misto. Porque?
/quanto ao caráter genérico-sexual predominante junto ao Ócio Sacerdico: ( ) se Matriarcal ou ( ) se Patriarcal. Porque?
2.b. Lista de Líderes Máximos do Corpo Eclesiástico:
2.c. Lista de Membros Ilustres:
2.d. Computação do Número Total de Membros:
2.e. Lista de Critérios de Seleção na aquisição de novos membros:
2.f. Lista de Provas de Seleção na aquisição de novos membros:
2.g. Distribuição Geográfica do Corpo Eclesiástico:
2.h. Fases de Organização da Tradição Religiosa
/1°. Período: ***. Ex.: Jesus Cristo, reformador Judeu, prega nas Sinagogas.
/2°. Período: ***. Ex.: Jesus Cristo, enquanto Mestre Itinerante, escolhe para si doze discípulos que formam um primeiro colégio mais interno, cujos membros estão sempre juntos com ele.
/3°. Período: ***. Ex.: Jesus prega nas Praças Públicas.
/4°. Período: ***. Ex.: Jesus escolhe para si outros setenta e dois discípulos que formavam um segundo colégio mais externo e que eram enviados de dois em dois para realizarem curas e exorcismos em seu nome.
/5°. Período: ***. Ex.: Jesus preside e celebra ritos em caráter privado sendo assistido apenas pelos seus discípulos do primeiro colégio (mais interno)
/6°. Período: ***. Ex.: Depois da morte do Mestre, os discípulos do primeiro e do segundo colégio, junto com auditores simpatizantes do movimento, reúnem-se em um cenáculo para orarem.
/7°. Período: ***. Ex.: Os discípulos de Jesus tornam-se apóstolos*(discípulos preparados e enviados em missão pelo Mestre, depois de sua morte, para servirem como testemunhas vivas da sua Vida, da sua Doutrina e da sua Obra, divulgando a sua mensagem e organizando o povo conquistado em um novo modo de Vida, preparando-o para um novo modelo de Sociedade) que saem pelo mundo para pregar aos povos e fazer novos discípulos.
/8°. Período: ***. Ex.: Os discípulos de Jesus pregam nas Sinagogas e são expulsos delas pelos seus pares.
/9°. Período: ***. Ex.: Os discípulos do primeiro colégio tornados apóstolos escolhem dentre os discípulos de Jesus que fazem parte do segundo colégio (mais externo) e tomam alguns deles para si afim de torná-los companheiros apostólicos.
/10°. Período: ***. Ex.: Os apóstolos de Jesus, membros do primeiro colégio (mais interno), fundam igrejas locais em diferentes cidades do mundo antigo (como Antioquia, Cesaréia, Alexandria, Éfeso, Atenas, Roma, Tessalônica etc) e estabelecem nelas dirigentes (divididos em três graus: o epíscopo ou bispo, seguido por um cortejo de presbíteros e de diáconos) para presidir as assembléias de crentes e celebrar os devidos ritos iniciáticos.
/11°. Período: ***. Ex.: Os apóstolos de Jesus fundam uma comunidade guetada próxima a Jerusalém, onde os crentes existiam, habitavam e viviam juntos tendo tudo em comum, perseverando na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão de casa em casa e nas orações, na visitação diária e unânime ao Templo, fazendo suas refeições com alegria e singeleza de coração. Os apóstolos também estabeleceram como prova de seleção a venda feita pelo crente de seus bens e propriedades, a deposição do valor dessas mesmas vendas aos pés deles (dos apóstolos) e a distribuição desse valor feita pelos apóstolos entre os membros da Igreja, ajudando sobretudo aqueles que tinham alguma necessidade mais premente.
/12°. Período: ***. Ex.: Os apóstolos de Jesus escrevem cartas que são dirigidas as comunidades por eles fundadas e também recolhem fundos de uma comunidade e os levam para ajudar outras comunidades e seus membros que estejam passando por dificuldades.
3. Doxologia
3.a. Lista de Escrituras Aceitas
3.b. Classificação Doxológica quanto a Tradição Religiosa, ou a Filiação dita Espiritual: se Ortodoxa ou se Heterodoxa. Porque?
3.c. Mito acerca da Criação do Universo:
3.d. Mito acerca da Criação do Homem:
3.e. Parecer acerca do Deus Uno:
3.f. Parecer acerca da Morte:
3.g. Parecer acerca da Salvação:
4. Teleologia
4.a. Classificação Teleológica: se Mística ou se Política
4.b. Lista de Exercícios Ascéticos:
5. Mistologia
5.a. Catequética Pré-Mistagógica:
5.b. Programa Mistagógico: Estrutura de Graus contendo um Rito de Passagem (dito Iniciático) e um Programa de Estudos relacionados aquele Grau
/Lista de Graus dentro da Ordem:


/Fraternidade Sarmanica, fundada por ***, em ***, em ***, na Babilônia, no Iraque (antiga Mesopotâmia)

Fraternidade Lendária ligada ao termo "Sarman", que significa aquele que cultiva e preserva as doutrinas de Zaratustra, levado a conhecimento público por obra de Georges Ivanovitch Gurdjieff.

/Fraternidade dos Nove Superiores Desconhecidos, fundada por Asoka, em ***, em ***, na Índia

Outra Ordem Lendária, cujo rumor de existência foi trazido a tona ao Ocidente pelas obras de Louis Jacolliot.

/Ordem dos Conêgos do Santo Sepulcro, fundada por Godofredo de Bulhões, em ***, em Jerusalém, na palestina

/Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, fundada por Balduíno I de Jerusalém, em 1.103, em Jerusalém, na Palestina

/Fraternidade Rosa+Cruz, fundada por Omnis Moriar, em 1.115, em ***, em ***

/Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, fundada por Hugo de Payens, em 1119, em Jerusalém, na Palestina

/Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, fundada por ***, em ***, em Jerusalém, na Palestina

/Ordem Eqüestre e Militar de São Miguel da Ala, fundada pelo Rei Dom Afonso Henriques I, em 1.147, em Santarém, em Portugal

/Ordem de Calatrava, reconhecida pelo Papa ***, em 1.163, em Calatrava, na Espanha

/Ordem Militar de Santiago da Espada, fundada pelo Rei Dom Afonso VIII, em 1.174, em Uclés, na Espanha

/Ordem de São Bento de Avis também chamada Milícia de Santa Maria d'Évora e Freires de Santa Maria d'Évora, fundada por Dom Afonso Henriques I, em 1.175, em Évora, em Portugal

/Ordem dos Arquitetos do Universo, fundada por Ramon LLull, em 1.196, em ***, na Espanha

/Ordem da Casa de Santa Maria dos Cavaleiros Teutônicos, fundada por ***, em ***, em Acre, na Palestina

/Ordem dos Místicos de Munique,

/Fede Santa,

/Ordem dos Fiéis do Amor,

/Academia Platônica de Florença, fundada por ***, em ***, em ***, na ***

/Filhos da Ordem do Rosarium, fundado por Arnold de Villeneuve, em 1230, em ***, em ***

/Ordem dos Cavaleiros da Concórdia, fundada pelo Santo Rei Dom Fernando III, em 1.246, em ***, na Espanha

/Ordem de Cavalaria do Quinto Império

Ordem de caráter mítico ligada a defesa do Trono Português e cujos membros seriam ligados enquanto descendentes das antigas Famílias Reais de Portugal.

/Ordem de Nossa Senhora da Montesa, fundada pelo rei Jaime II de Aragão com aprovação do Papa João XXII, em 1.317, em Montesa, na Espanha

/Ordem dos Cavaleiros da Jarreteira, fundada pelo Rei Eduardo III, em ***, em *** ,na Inglaterra

/Ordem do Tosão de Ouro, fundada pelo Duque Filipe III de Borgonha, chamado "O Bom", em 1429, em ***, na Espanha

/Ordem Militar da Torre e da Espada, fundada pelo Rei Dom Afonso V, em 1459, em ***, em Portugal

/Fraternitas Rosarii Sleswicii, fundada por ***, em ***, em ***, na Dinamarca

/Fundação do Sodalitium, fundada por Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim, em 1.507, em ***, na Alemanha

/Comunidade dos Magos, fundada por ***, em 1.570, em ***, em ***

/Die Indissolubilisten, fundada por ***, em 1.577, em ***, na Alemanha

/Militia Crucifera Evangélica, fundada por Simon Studion, em 1.586, em ***, na Alemanha

/Societas d'Isaacus Hollandus, fundada por ***, em 1.592, em ***, na Holanda

/Rosa-Cruz Real, fundada por ***, em 1.593, em ***, na ***

/Laura Crucis, fundada por ***, em 1.611, em ***, na ***

/Círculo de Tubingen, fundada por Johann Valentín Andrea, por Wilhelm Von Wense, por Tobias Hess, por Christopher Besold e por Johann Arndt, em 1.613, em Tubingen, na Alemanha

/Capítulo Rosicruciano, fundado por Maurice de Hesse, em 1.615, em ***, em ***

/Fruchbringende Gesellschaft, fundado por Tommaso Campanella, em 1.617, em ***, na Alemanha

/Collegium Philoshophicum, fundado por Jungius, em 1.620, em ***, em ***

/Fundação dos Tintureiros, fundado por Johann Valentin Andrea, em 1.621, em ***, na Alemanha

/Rito dos Filadelfos, fundado por ***, em 1.640, em ***, em ***

/Sociedade Real, fundada por Elias Ashmole, em 1.660, em ***, na Inglaterra

/Ordem da Rosa-Cruz de Ouro, fundada por Samuel Richter (cujo pseudônimo é Sincerus Renatus), em 1.709, em ***, em ***

/Grande Loja de Londres, fundada por ***, em 1.717, em Londres, na Inglaterra

/Sociedade de Efrata, fundada por Conrad Beisel e por Peter Miller, em 1.732, em ***, nos Estados Unidos

/Ordem dos Antigos Companheiros, fundada por ***, em 1.736, em ***, em ***

/Sociedade da Harmonia, fundada por ***, em 1.740, em ***, em ***

/Rito do Real Arco, fundado por ***, em 1.744, em ***, em ***

/Sociedade dos Rosacruzes de Ouro, fundada por Hermann Fictuld, em 1.747, em ***, em ***

/Capítulo Primordial da Rosa-Cruz Jacobita, fundada por ***, em 1.747, em ***, em ***

/Ordem dos Antigos da Praça Alberto Magno, fundada por ***, em ***, em Paris, na França

/"Juges Ecossais", fundada por ***, em 1.754, em ***, em ***

/Franco-Maçonaria Azul II de Rito Escocês *** e seguido da Ordem Interna segundo Rito da Estrita Observância Templária, fundada pelo Barão Karl Von Hund, em 1.756, em ***, na Alemanha

/Ordem dos Inseparáveis, fundada por Mac Intosh e por Valentin Andrea, em 1.757, em ***, na Alemanha

Lista Cronológica de Movimentos Espiritualistas controversos ou não II - Código E

/Franco-Maçonaria Azul III de Rito Escocês *** e seguido da Ordem Interna segundo o Rito dos Cavaleiros Maçons Eleitos Cohen do Universo, fundada por Martinez de Pasqually, em 1758, em ***, na França

/Ordem dos Cavaleiros de Aigle Noir Rosa-Cruz, fundada por ***, em 1763, em ***, na França

/Sociedade dos Íntimos, fundada por Louis-Claude de Saint-Martin, em ***, em ***, na França

/Fraternidade Rosicruciana na América, fundada por Pascal Berveley Randolph, por Benjamin Franklin, por Abraham Lincoln, por Payne e por Lafayette, em 1773, em ***, nos Estados Unidos

/Ordem dos Rosacruzes de Ouro do Antigo Regime, fundada por Frederico Guilherme da Austria, entre 1777 e 1783, em ***, em ***

/Franco-Maçonaria Azul IV de Rito Escocês *** e seguido da Ordem Interna segundo o Rito dos Irmãos Iniciados da Ásia, fundada por Heirich von Ecker und Eschoffer, em 1780, em ***, na Alemanha

/Franco-Maçonaria V de Rito Escocês *** e seguido da Ordem Interna segundo o Rito dos Iluminados de Avingnon, fundada por Joseph Antoine Pernety, em ***, na França

/Igreja Joanita dos Cristãos Primitivos, fundada por Bernard-Raymond Fabrè-Palaprat, em 1803, em ***, na França

/Santuário do Culto Teodoxo Universal, fundado por Antoine Fabre d'Olivet, em 1824-1825, em ***, na França

/Obra de Misericórdia fundada por Eugene Vintras em 1840, em Tilly, na França

Eugene Vintras inventou um rito canônico-jurídico heterodoxo totalmente espúrio de nome Missa Pro-vitimal de Maria.

/Ordem de Eulis, fundada por Pascal Berveley Randolph, em 1858, em ***, nos Estados Unidos

/Sociedade para a Reparação das Almas (pseudo-católica) fundada por Boullan e Adelle Chevalier em 1859, em ...

/Fraternitas Rosae Crucis, fundada por Pascal Berveley Randolph, 1861, em ***, nos Estados Unidos

/Ordo Templis Orientis fundada por Karl Kellner, em 1865, em ***, na Alemanha

/Societas Rosacruciana in Anglia (S.R.I.A), fundada por Robert Wentworth Little e por William James Hughan, em 1866, em ***, na Inglaterra

/Colégio de Bristol da Sociedade Rosicruciana, fundado por Benjamin Cox e por Francis George Irwin, em 1869, em Bristol, na Inglaterra

/Fraternidade da Luz, fundada por T. P. Burgoyne, entre 1870 e 1873 aproximadamente, em *** , em ***

/Fratres Lucis, fundada por Francis George Irwin, em 1873, em ***, em ***

/Fraternitas Hermética, fundada por ***, em 1875, em ***

/Sociedade Teosófica, fundada por Helena Petrovna Blavatsky e por Henry Steel Olcott, em 1875, em Nova York, nos Estados Unidos

/Ordem Unida da Cruz Dourada, fundada por ***, em 1876, em ***, em ***

/Igreja do Carmo (ou do Carmelo) fundada pelo excomungado Pe. Boullan em 1876, em Lyon, na França

/Societas Rosicruciana in Canadiensis, fundada por McLeod Moore, em 1876, em *** (no Ontário), no Canadá

/Rosa-Cruz de Florença, fundada C. W. Waechter, em 1876, em Florença, na Itália

/Societas Rosicruciana in America, fundada por ***, em 1878, em ***, nos Estados Unidos

/Societas Rosicruciana in Scotia, fundada por ***, em 1879, em ***, na Escócia

/Societas Rosicruciana in Civitatibus Foederalis, fundada por ***, em 1880,

/Societas Rosicruciana Republicae Americae, fundada por ***, em 1880, em ***, nos Estados Unidos

/Fraternidade Hermética de Luxor, fundada por Max Teon, em 1880, em ***, em ***

/Ordem da Luz, fundada por Willian Alexander Ayton, em 1882, em ***, em ***

/Igreja Metropolitana de Arte de Jesus, o Diretor fundada por Erik Satie em

/Ordem Cabalística da Rosa-Cruz, fundada por Josephin Peladan e por Stanislas de Guaita, em 1887, em ***, na França

/Ordem Rosa-Cruz Esotérica, fundada por Franz Hartmann, em 1888,

/Templo de Ísis-Urânia da Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn) fundada por Sammuel Liddel 'MacGregor' Matthers, por William Robert Woodman e por William Wynn Westcott em 1888, em Londres, na Inglaterra

A Golden Dawn é especialmente famosa pela "plêiade" de intelectuais e ocultistas que fizeram parte dela e que impulsionaram grandemente o Ocultismo hodierno. Eis aqui uma lista deles:
.Abraham Stoker (1847-1912), escritor irlandês de novelas e estórias curtas, autor de Drácula
.Algernon Henry Blackwood (1869-1951), escritor ocultista, jornalista
.Annie Elizabeth Fredericka Horniman (1860-1937), produtora de teatro
.Arthur Edward White (1857-1942), escritor ocultista, franco-maçom e co-criador do Tarô de Rider-White
.Arthur Llewelyn Jones (1863-1947), vulgo Arthur Machen, escritor galês, autor de O Grande Deus Pan
.Sara Allgood (1879-1950), atriz
.Charles Henry Allan Bennett (1872-1923), também chamado Bhikkhu Ananda Metteya e iniciado no Budismo Theravada
.Charles Rosher (1885-1974), cinematógrafo inglês
.Enoch Arnold Bennett (1867-1931), novelista inglês
.Edith Bland (1858-1924), vulgo Edith Nesbit, escritora de literatura infantil e poetisa, ativista política e co-fundadora da Sociedade Fabiana
.Edward Alexander Crowley (1875-1947), vulgo Aleister Crowley, escritor de ocultismo, fundador de Ordens Iniciáticas e montanhista
.Edward Berrigde , médico homeopata
.Evelyn Underhill (1875-1941), místico cristão, escritor
.Florence Beatrice Emery Farr (1860-1917), atriz e artista musical
.Frederick Leigh Gardner ,
.Gustav Meyrink (1868-1932), escritor austríaco, autor de O Golem
.John William Brodie-Innes (1848-1923), escritor ocultista
.Maud Gonne MacBride (1866-1953), revolucionária irlandesa, feminista e atriz
.Moina Bergson Matthers (1865-1928), artista e ocultista, irmã do filósofo francês Henri Bergson e esposa de Sammuel Liddel 'MacGregor' Matthers
.M. W. Blackden (
.Pamela Colman Smith (1878-1951), escritora e artista ilustradora, famosa por ter desenhado as lâminas do Tarô chamado Rider-White
.P. W. Bullock ,
.Robert William Felkin (1853-1926), explorador, missionário, antropólogo interessado na Medicina Etno-Botânica, escritor
.Violet Mary Firth Evans (1890-1946), vulgo Dion Fortune, ocultista e escritora britânica, autora de A Cabala Mística e Auto-Defesa Psíquica
.William Butler Yeats (1865-1939), poeta, dramaturgo e escritor irlandês, Prêmio Nobel de Literatura
.William Sharp (1855-1905), vulgo Fiona MacLeod, escritor escocês

/Igreja Gnóstica, fundada por Jules-Benoit Stanislas Doinel du Val-Michel, em 1890, em ***, na França

/Ordem Católica Rosa-Cruz do Templo e do Graal, fundada por Josephin Peladan, em 1891, em ***, na França

/Ordem Martinista, fundada por Gerard Vincent Anaclet Encausse (cujo pseudônimo é Papus) e por Pierre-Augustin Chaboseau, em 1891, em Paris, na França

A Orde Martinista de Papus continua sobre a regência de seu filho Phillipe Encausse, e dela derivaram vários ramos da Ordem, nada menos que outras onze , á saber:
.Ordem Martinista dos Países Baixos
.Ordem Martinista da Bélgica
.Ordem Martinista Tradicional
.Ordem Martinista Iniciática Reformada
.Ordem Martinista e Sinárquica
.Ordem Martinista Operativa
.Grande Oriente Martinista
.Rito Novíssimo do Martinismo
.Ordem Martinista dos Cavaleiros de Cristo
.Sociedade dos Independentes
.Ordem Martinista Independente

/Ordem da Rosa Vermelha e da Cruz Dourada fundada por Samuel Liddel 'MacGregor' Matthers e por William Wynn Westcott em 1892, em Londres, na Inglaterra

Tal grupo foi fundado como o Círculo Interno da Ordem Hermética da Aurora Dourada.

/Sociedade Alquímica da França, fundada por François Jollivet-Castellot, em 1896, em Paris, na França

/Fraternidade Terapêutica e Mágica de Miriam, fundada por Giuliana Kemmerz, em 1896, em ***, na França

/Fraternitas Thesauri Lucis, fundada por Gerard Vincent Anaclet Encausse (cujo pseudônimo é Papus), por Marc Haven e por Paul Sédir, em 1897, em ***, na França

/Stella Matutina, fundada por Robert Willian Felkin, em 1900, em Londres, na Inglaterra

/Societas Rosicruciana in Germania, fundada por Theodor Reuss, em 1902, em ***, na Alemanha

/Sagrada Ordem da Aurora Dourada, fundada por Arthur Edward Waite, em 1903, em ***, na Inglaterra

/Societas Rosicruciana in America?, fundada por Sylvester Clark Gould, em 1907, em ***, nos Estados Unidos

/Alpha e Omega ou Ordem Rosicruciana da Alpha e Ômega, fundada por Samuel Liddel 'MacGregor' Matthers em 1906, em Londres

/Astrum Argentum, fundado por Edward Alexander Crowley (cujo pseudônimo é Aleister Crowley) e George Cecil Jones em 1907, em ***, na Inglaterra

/Igreja Católica Gnóstica mais tarde tornada Igreja Gnóstica Universal, fundada por Jean Bricaud, em 1907, em ***, na França

/Fraternida dos Polares, fundada por Mario Fille e por Cesare Accomani, em 1908, em ***, em ***

/Societas Rosicruciana in America?, fundada por George Winslow Plummer, em 1909,

/Fraternidade Rosacruz, fundada por *** (cujo pseudônimo é Max Heindel), em 1912, em Oceanside (na Califórnia), nos Estados Unidos

/Ordem do Templo da Rosa-Cruz, fundada por Annie Besant, por Marie Russak e por James Ingall Wedgwood, em 1912, em ***, na Inglaterra

/Sociedade Antroposófica, fundada por Rudolph Steiner, em 1913, em ***, na Alemanha

/Ecclesia Gnostica Catholica, fundada por Edward Alexander Crowley (cujo pseudônimo é Aleister Crowley), em 1913, em ***, na ***

Esta Ecclesia é o ramo religioso da Ordo Templis Orientis.

/Rosa-Cruz do Oriente, fundada por Georges Lagréze, em 1914, em ***, em ***

/Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, fundada por Harvey Spenser Lewis, em 1915, em Nova York, nos Estados Unidos

/Sociedade Americana Rosae Crucis, fundada por Harvey Spenser Lewis, em em 1915, em ***, nos Estados Unidos

/Igreja Rosicruciana Sagrada, fundada por Sergius Rosenkreutz, em 1915, em ***, em ***

/Fraternidade da Verdadeira Rosa-Cruz, fundada por Arthur Edward Waite, em 1915, em ***, em ***

/Fraternidade Hermética da Luz, fundada por ***, em 1916, em ***, em ***

/Guilda de São Rafael, fundada por Robert William Felkin e Roseveare, em 1916, em ***, em ***

/Ordem Martinista-Martinezista de Lion, fundada por Charles Detré (cujo pseudônimo é Teder), em 1.916, em Lion, na França

/Círculo dos Irmãos Iluminados da Rosa-Cruz, fundada por François Jollivet-Castellot e por August Reichel, em 1918, em ***, na França

/Sociedade Thule, fundada por Rudolf von Sebottendorf, em 1918, em Munique, na Alemanha

/Ordem Martinista e Sinárquica, fundada por Victor Blanchard, em 1918, em ***, na França

/Ordem Cabalística e Gnóstica, fundada por Jean Bricaud, em 1919, em ***, na França

/Aquarius Bond, fundada por Jan Leene (cujo pseudônimo é Jan Van Rijckborgh), em 1919, em ***

/Fraternitas Rosae Crucis, fundada por Reuben Swinburne Clymer, em 1920, em ***, em ***

/Associação dos Amigos de Péladan, fundada por Victor-Emile Michelet, em 1920, em ***, em ***

/Intituto para o Desenvolvimento Harmônico do Homem, fundado por Georges Ivanovitch Gurdjieff, em 1922, em Fontainebleau-Avon, na França

/School of Ageless Wisdom, fundada por Paul Foster Case, em 1923, em ***, em ***

/Antigium Arcanus Ordro Rosae Rubeae et Aurea Crucis, fundada por Eduard Munninger, em 1921, em ***

/Collegium Pansophicum, fundado por Heinrich Tranker, em 1921, em ***, em ***

/Fraternidade (ou Sociedade) da Luz Interior, fundada por Violet Firth (cujo pseudônimo é Dion Fortune) em 1922, em ***, na Inglaterra

/Escola Arcana, fundada por Alice Ann Bailey, em 1923, na ***, nos Estados Unidos

/Igreja da Luz, fundada por Elbert Benjamine, em 1923, em ***, em ***

/Antique Arcanae Ordinis Rosae Rubeae et Aureae Crucis, fundada por Emile Dantine, em 1923, em ***, em ***

/Ordem da Rosa-Cruz Universitária, fundada por Emile Dantine, em 1923, em ***, em ***

/Ordem da Rosa-Cruz Universal, fundada por Emile Dantine, em 1923, em ***, em ***

/Ordem e Fraternidade Rosacruciana de Crotona, fundada por George Alexander Sullivan, em 1924, em Liverpool, na Inglaterra

/Construtores do Ádito ou Builders of the Adytum (B.O.T.A.), fundada por Paul Foster Case, em 1924, em Los Angeles, nos Estados Unidos

/Fraternitas Rosicruciana Antiqua, fundada por Arnold Krumm-Heller (cujo pseudônimo é Frater Huiracocha), em 1927, em ***, em ***

/Fraternitas Saturni, fundada por Eugen Grosche, em 1928, em ***, na Alemanha

/Sagrada Fraternidade da Cruz, fundada por Alexander Guilford, em 1930, em ***, em ***

/Liga Antropófica Rosicruciana, fundada por Samuel Richaed Parment Parchment, entre 1930 e 1932, em ***, em ***

/F.U.D.O.S.I. (Fédération Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques - Federação Universal de Ordens e Sociedades Iniciáticas), fundada por Émile Dantine (cujo pseudônimo é Sâr Hyeronimus) e por Harvey Spenser Lewis (cujo pseudônimo é Sâr Alden), em 1934, em Bruxelas, na Bélgica

/Lectorium Rosicrucianum e Rosa-Cruz de Ouro, fundada por Jan Leene (cujo Pseudônimo é Jan Van Rijckenborgh, em 1935, no Haarlem, na Holanda

/Fraternitas Crucis Austriae, fundada por Edouard Munninger, em 1937, em ***, em ***

/F.U.D.O.F.S.I. (Fédération Universelle des Ordres, Fraternités et Societés Iniciatiques), fundada por Constantin Martin Chevillon e por Reuben Swinburne Clymer, em 1939, em Paris, na França

/Ordem Martinista Tradicional, fundada por Ralph Maxwell Lewis, em 1939, em San Jose (na Califórnia, nos Estados Unidos

Esta Ordem é ligada a Antiga e Mística Ordem da Rosa-Cruz e foi fundada por Maxwell Lewis que recebeu iniciação de

/Ordem Rosa Cruz do Oriente, fundada por Edouard Bertholet, em 1942, em ***, em ***

/Franco-Maçonaria Azul VI de Rito Escocês *** e seguido da OrdemInterna segundo o Rito Martinista dos Cavaleiros Maçons Eleitos Cohen do Universo, reformada/ativada por Robert Ambelain (cujo pseudônimo é Sâr Aurifer), em 1.942, em ***, em ***

/Ordem da Estrela do Oriente, fundada por M. Montalban, em 1945, em ***, em ***

/Ordem Martinista de Paris, fundada por Phillippe Encausse, em 1951, em Paris, na França

/Ordem Hermética Trimegística e Mística, fundada por Émile Dantine, em 1953, em ***, em ***

/Ordem Tetramegística e Mística, fundada por Émile Dantine, em 1953, em ***, em ***

/Igreja Gnóstica Apostólica, fundada por Robert Ambelain, em 1953, em ***, na França

/Ordo Rosae Aurea, fundada por Martin Erler, em 1956, em ***, em ***

/Igreja Rosicruciana Apostólica, fundada por Raymond Panagion, em 1963, em ***, em ***

/Instituto Filosófico Hermético, fundado por Darío Salas Sommer, em 1963, em ***, em ***

/Servidores da Luz, fundada por Walter Ernest Butler, em 1965, em

/Igreja Expectante, fundada por A. R. Costet de Mascheville, em 1919, em Guarapari (no Espírito Santo), no Brasil

/Astara, fundada por Robert Chaney e Earlyne Chaney, em 1951, no Rancho Cucamonga (na Califórnia), nos Estados Unidos

/Loja Solar, fundada por Ray Burlingame (cujo pseudônimo é Frater Aquarius), em 1965, em ***, nos Estados Unidos

/Sociedade Arqueosófica, fundada por Tommaso Palamidessi, em 1968, em Roma, na Itália

/Ordem Martinista da Bélgica, fundada por Gustave-Lambert Brahy, em 1.968, em ***, na Bélgica

/Ordem Martinista dos Países Baixos, fundada por Maurice H. Arnon, em 1.968, em ***, nos Países Baixos

/A Família, fundada por Charles Manson, em 1968, em ***, nos Estados Unidos

/Frére aînés de la Rose-Croix e l'Eglise de la Nouvelle Alliance, fundada por Roger Caro, em 1972, em ***, na França

/Colégio e Templo de Thelema, fundado por Phyllis Evalina Seckler (cujo pseudônimo é Soror Meral), em 1973, em *** (na Califórnia), nos Estados Unidos

/Templo de Seth, fundado por Michel Aquino, em 1975, em ***, nos Estados Unidos

/Iluminados de Thanatos e Eros, fundada por Ray Sherwin e por Peter Carrol, em 1978, em ***, na Inglaterra

/Ausar Auset Society, fundada por R. A. Staughn, em 1980, em ***, em ***

/Sodalidade ou Fraternidade Sangreal, fundada por William G. Gray, em 1980, em ***, na Inglaterra

/Ordem Rosa-Cruz Martinista?, fundada por *** (cujo pseudônimo é Sâr Ignatius), em 1982, em ***, em ***

/Ordem do Templo Solar, fundada por Luc Jouret, em 1984, em ***, na França

Grupo famoso por ter-se tornado uma seita de suicidas. Sua filiação espiritual é uma mistura de rosicrucianismo e templarismo sincretizado a estudos ufológicos.Alega-se entre outros crimes, que uma criança foi sacrificada por acharem que ela seria o Anticristo em 1994. Semanas depois, Luc Jouret e dúzias de seus sequazes cometeram suícidio coletivo. Esta sociedade é considerada criminosa hoje na França, e graças a ela, muitas outras ordens são consideradas seitas espúrias neste país.

/C.I.R.C.E.S. ( *** - Círculo Internacional de Pesquisas Culturais e Espirituais), fundada por Raymond Bernard, em 1988, em ***, na França

/Ordem Soberana do Templo Iniciático, fundada por Raymond Bernard, em 1988, em Avingnon, na França

/Ordem Rosa-Cruz, fundada por Angel Martin Velayos, em 1988, em ***, em ***

/Antiquus Ordo Rosicrucianis, fundada por Daniel Wagner, em 1989, em ***, nos Estados Unidos

/Ordo Draconis et Atri Adamantis também conhecida como Dragon Rouge, fundada por Thomas Karlsson, em 1989, em ***, na Suécia

/Cenáculo da Rosa-Cruz, fundado por Jean-Noel Witz, em 1990, em ***, na França

/Ordem Rosa-Cruz Martinista?, fundada por Fráter Trophimus e por Sâr Benedictus, em 1991, em ***, em ***

/Ancient Rosa Crucis, fundada por Gary Lee Stewart, em 1992, em ***, nos Estados Unidos

/Societas Rosae Crucis, fundada por Russel Slay Hill, em 1995, em ***, em ***

/Confraternidade da Rosa-Cruz, fundada por Gary Lee Sterwart, em 1996, em ***, nos Estados Unidos

Esta Ordem é basicamentre um dos desdobramentos da cisão da A.M.O.R.C., pois Lee Sterwart foi o 3°. Imperator da última, acusado de desvio de verbas e destituído de sua função por parte da diretoria dela, incluindo ainda querelas com Christian Bernard (atual Imperator da A.M.O.R.C.) e com ***, na época em que eram respectivamente Grandes Mestres da Jurisdição de Língua Francesa e Alemã devido a alterações do conteúdo das monografias de Harvey Spencer Lewis feitas por ambos.

/Ordem Martinista Britânica, fundada por Gary Lee Stewart, em ***, em ***, em ***

/Círculo Iniciático de Hermes, fundado por ***, em 1997, em Porto Alegre (no Rio Grande do Sul), no Brasil

/Open Source Order Hermetic of the Golden Dawn, fundada por Sam Webster, em 2002,

/Sodalitas Rosae Crucis et Solis Alati, fundada por ***, em 2002, em ***, em

/Ordem do Ouro Hermético e da Rosa-Cruz, fundada por Saramen, em 2002, em ***, nas Filipinas

/Ordem Rosa-Cruz Oriental, fundada por ***, em 2002, em ***, em ***

/Societas Rosicruciana in Hibernia, fundada por Sean P. McCabe e por Jonh Phelan, em 2008, em ***, na Irlanda

Dos Exercícios e da Cultura das Partes do Homem

Do Cultivo do Espírito:
Do Cultivo da Alma:
Do Cultivo do Corpo:

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Do Maithuna Tântrico

Os Membros do Maithuna (ato sexual ritualizado):
1. Smaranam: Pensar a respeito do Maithuna
2. Kirtanam: Falar/Trocar idéias a respeito do Maithuna
3. ***: Ler a respeito do Maithuna
4. Keli: Fazer brincadeiras com a Shakti
5. Prekshanam: Admirar e olhar com desejo para o corpo da Shakti
6. ***: Fixar o olhar que manifesta o desejo ao encarar a Shakti
7. Guhya-Bashanam: Conversar privadamente com a Shakti
8. Sankalpa: Desejar realizar o Maithuna com uma Shakti/Imaginar-se realizando o Maithuna com esta Shakti
9. ***: Propor realizar o Maithuna com esta mesma Shakti
10. Adhyavasaya: Determinar-se quanto a isso
11. Swayanvaya: Provar ser digno de sua pretensão quanto a tomar para si a Shakti
12. Kryianishpatti: O Casamento Consumado (o ato sexual propriamente dito)

Os Dois Caminhos Tântricos:
/Dakshinachara Tantrayana: O Caminho de Mão Direita, trabalha com elementos hiperfísicos, simbólicos e com a internalização de conceitos físicos (A interpretação de que os elementos que se manifestam no Microcosmo possam estar presentemente dentro do Microcosmo Humano por um raciocínio de analogia)
/Vamachara Tantrayana: O Caminho de Mão Esquerda, trabalha com elementos físicos ligados ao Tantra.

Os Ritos relacionados ao Maithuna:
1. O meditar monasticamente antes do Maithuna;
1.a. O meditar monasticamente sobre o Trigésimo Quinto dentre os Setenta e Dois Nomes Divinos chamado Kaph - Vau - Cuph, durante vinte minutos para ativar a Divina Energia Sexual;
2. O orar à Deus Pai junto com a Shakti tornada esposa antes do Maithuna;
3. O lavar os pés da Shakti tornada esposa antes do Maithuna;
4. O venerar a Shakti tornada esposa enquanto a Deusa Nutriz que Ela É e enquanto filha da Grande Mãe Deusa;
5. O assumir sobre si o Espírito do Grande Varão Macho - filho guerreiro e sacerdo da Grande Mãe Deusa, e princípio sexual masculino do homem. (O Grande Varão Macho é aquele que adora a Grande Mãe Deusa e a cultua através do sexo feito com suas filhas, permeado de atos de gentileza [para com elas] e de feitos característicos daqueles dotados de força viril. Ex.: carregar a esposa nos braços ou montada sobre os ombros.)
6. O fazer o Maithuna e o orar a Deus Pai pela Shakti tornada esposa durante o Maithuna;
7. O orar a Deus Pai junto com a Shakti tornada esposa depois do Maithuna.

As Três Expressões Temporais da Shakti:
/A Virgem
/A Mãe
/A Anciã

Os Três Sentidos daquilo que é chamado "conhecer a esposa" biblicamente falando (e que se dá corretamente através do Casamento Consumado):
/a nudez do corpo da Shakti tornada esposa;
/o sexo feito com a Shakti tornada esposa;
/a persona sexual da Shakti tornada esposa (a pessoa tal como ela se manifesta e se comporta durante o sexo)

Os Elementos do Trabalho Tântrico:
/Madhya Sadhana: Significa vinho.
/Mamsa Sadhana: Significa carne.
/Matsya Sadhana: Significa peixe.
/Mudra Sadhana: Significa tanto o gesto simbólico com o corpo todo (vide variadas asanas serem chamadas Mudra) quanto os feitos com as mãos,
/Maithuna Sadhana: Naturalmente a união sexual,
*Este cinco primeiros elementos do Trabalho Tântrico são respectivamente chamados Pancha Makara (que significam no idioma sânscrito "os Cinco M").

As Posições de Cópula (o Maha Mudra, yoga entre lingam e yoni) da Shakti e do Shakta (esposo adorador da Shakti):
/O Homem deitado sobre a Mulher tomada como sua esposa, deitada de frente para ele;
/O Homem deitado debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada sobre ele e de costas para ele;
/O Homem deitado debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada-prostada sobre ele e de costas para ele;
/O Homem sentado sobre o chão (ou sobre travesseiro sobre o chão) debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada sobre ele e de frente para ele;
/O Homem sentado sobre uma cadeira debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada sobre ele e de frente para ele;
/O Homem ajoelhado sobre a Mulher tomada como sua esposa, prostrada debaixo dele e de costas para ele;
/O Homem de pé sobre a Mulher tomada como sua esposa, prostrada (com os joelhos sobre um puf [ou coisa que o valha] e com os braços sobre a cama) debaixo dele e de costas para ele;
/O Homem de pé e agachado sobre a Mulher tomada como sua esposa, prostrada debaixo dele e de costas para ele;
/O Homem montado sobre a Mulher tomada como sua esposa, deitada debaixo dele e de costas para ele.

Ordem das Posições de Cópula:
1°. Posições Rajásicas: aquelas que beneficiam o orgasmo das Mulheres (Shaktis), pois estas demoram-se a atingir o orgasmo e favorecem a acumulação de Ojas Shakti aos Homens (Shaktas);
2°. Posições Sáttwicas: aquelas que favorecem os pré-orgasmos, ou períodos de vale de ambos (tanto de homens quanto de mulheres), fazendo com que eles acumulem energia sexual não-dispersa (Ojas Shakti) desenvolvido a partir da transmutação de Bindu (isto é, do semêm masculino);
3°. Posições Tamásicas: aquelas que favorecem o orgasmo dos Homens, pois estes tem uma tendência inata de atingir o orgasmo e ejacular semêm precocemente (isto pelo caráter genésico da posição que incita inconscientemente o Homem a fecundar a Fêmea de sua Espécie), fato este que cancela ao Homem a possibilidade de utilizar de maneira mais proveitosa o Ato.

Dinâmica Relacional de Evolução dos Vínculos desenvolvidos entre a Shakti e o Shakta:
1°. A relação inicia-se a nível espiritual/intelectual;
2°. A relação desenvolve-se a um novo nível e cria um vínculo emocional e apetitivo;
3°. A relação desenvolve-se a um novo nível e cria um vínculo sexual;
4°. A relação aprimora-se em um novo estágio dentro do nível sexual (isto é, quando o sexo é encarado iniciaticamente);
5°. A relação aprimora-se a um novo nível emocional e apetitivo;
6°. A relação aprimora-se a um novo nível espiritual/intelectual;
7°. A relação desenvolve-se a novos níveis além da Vida Física...





Aspectos Iniciáticos da Psicologia Ocidental ligados ao Maithuna Tântrico
Tomo I: Deve-se trabalhar o conceito da Economia Sexual Regulada (segundo Wilhelm Reich)
Tomo II: Deve-se trabalhar a configuração, desconfiguração e refiguração do Complexo de Édipo dentro do Eu.
1°. Exemplo que é a configuração original: No ente existe o amor a Mãe (que é um pré-símbolo da Mulher tomada por Esposa e que será o Símbolo da Anima Interior); No ente também existe o ódio ao Pai (símbolo da Liberdade e da Responsabilidade que a Autoridade traz em si mesma) e este ódio é basicamente um desejo de superação relativo ao próprio Complexo de Inferioridade do ente.
2°. Exemplo que é a desconfiguração do Complexo de Édipo:
3°. Exemplo que é a reconfiguração do Complexo de Édipo: No ente existe o amor á Esposa (já identificada e tornada símbolo da Anima Interior); No ente também existe o ódio a Outros (estes outros são símbolos dicotomizados do Homem de Vida Ativa e do Homem de Vida Contemplativa.
.O Homem de Vida Ativa por mim odiado tem duas faces: o homem de ramo racial afro-negróide que é omorixá (ou seja, que trabalha o seu molde de corpo e de mente pela tecnologia espiritual do Candomblé) e o imigrante nordestino que recebe as influências vitais e salutares da terra onde nasceu e em que foi criado, sendo permeado e saturado pelo seu meio circundante entre os entes proto-natural e pela rusticidade da vida de trabalho no campo por um lado e pelo caráter desbravador ou empreendedor de aventurar-se em terras estrangeiras (paulistas) de outro.
.O Homem de Vida Contemplativa por mim não é odiado mas já assimilado de forma bem adiantada, visto que Eu Sou o seu símbolo ou protótipo, somando mais alguns amigos (também naturais de São Paulo) contabilizados com os meus dedos. Eu Sou o Intelectual Erudito, o homem de ramo racial caucasóide de traços mediterrâneos que traz ou carrega o gênio europeu alemão e espanhol, visto que um de meus ancestrais lutou na 1°. Guerra Mundial e o outro foi homenageado em Blumenal com nome de rua, e tinha em vida o salutar hábito de tocar violino.
.Existe ainda um terceiro tipo de Homem que eu chamaria de Homem de Vida Volitiva (ou Homem Mágico) cujos indivíduos eu conheço apenas dois, e que sintetizam aos dois primeiros, ou seja, são a Yana e o Yôga, o Elo, o Equilíbrio entre o Homem de Vida Ativa e o Homem de Vida Contemplativa, e se destacam por ter vitalidade sobre-humana, alta capacidade de trabalho físico, capacidades intelectuais e parapsíquicas desenvolvidas, inclinações místicas e atitudes pragmáticas. Estes não são odiados, mas admirados e considerados superiores.
Tomo III: Destruir o Caráter Neurótico (Pré-Sexual) em suas variadas formas, seja compulsiva, passiva-feminina, histérica, fálica-sádica, fálica-narcisista e mioica-narcisista e torná-lo (esse Caráter) Sexualmente fluído.
Tomo IV: Trabalhar iniciaticamente as fixações pré-genitais (oral e anal) e torná-las genitais.
Tomo V: Identificar os sintomas e os traços de neurose no próprio Cárater:
a. Sintoma de neurose de angústica: Roer unhas
b. Traço de neurose do tipo histérico:
c. Traço de neurose do tipo neurastênico:
d. Traço de neurose do tipo psicastênico:
e. Traço de neurose do tipo fóbico: Medo-vergonha de ficar nu diante dos outros
f. Traço de neurose do tipo compulsivo: Adquirir e colecionar livros, mesmo sem se ter tempo ou interesse de lê-los
g. Traço de neurose do tipo passivo-feminino:
h. Traço de neurose do tipo fálico-sádico:
i. Traço de neurose do tipo fálico-narcisista:
j. Traço de neurose do tipo mioico-narcisista:
Tomo VI: Definir e fazer a análise dos componentes e processos que fazem parte da estrutura psíquica do Ser:
1. ID (é a representação das pulsões naturais do aparelho psicossomático)
2. EGO ENTEAL REAL
2.a. Processos do EGO ENTEAL REAL:
2.a./Processo de elaboração/criação de uma AUTO-IMAGEM IDEAL;
2.a./Processo do EGO ENTEAL REAL em volir e buscar:-
/evoluir até alcançar o estado da sua AUTO-IMAGEM IDEAL
/tornar-se a sua AUTO-IMAGEM IDEAL;
/transformar-se na sua AUTO-IMAGEM IDEAL;
/identificar-se com a sua AUTO-IMAGEM IDEAL.
3. AUTO-IMAGEM IDEAL
3.a.Processos de elaboração/criação de uma lista de obrigações indicadas pelo EGO ENTEAL REAL identificado a sua AUTO-IMAGEM IDEAL nas relações com o Mundo Externo:
/Homilia Conjugal:
x. penetrar carnalmente a conjuge - seja com a língua, com os dedos ou com o falo
x. sorver carnalmente os fluídos da conjuge - sejam eles a saliva, o colostro/leite, a leuca e o mênstruo
x. penetrar a conjuge verbalmente - através da palavra falada (dita de boca próxima a ouvido)
x. penetrar a conjuge visualmente - seja através do olhar, da palavra escrita ou do exemplo dado como ensino
/Koinonia Conjugal:
x. deitar e habitar juntos sobre uma mesma cama - seja para dormir, conversar ou namorar
x. tomar banho juntos debaixo de um mesmo chuveiro - seja apenas para isso ou para namorar também
x. sentar (cada um em sua respectiva cadeira) juntos diante e em torno de uma mesma mesa - seja para conversar amenidades, debater um mesmo tópico, realizar estudos ou pesquisas, tomar parte de uma mesma refeição (seja repartindo uma mesma fração de pão ou de algum outro alimento como uma fruta etc, seja bebendo de um mesmo copo ou comendo de um mesmo prato), tomar parte de uma mesma votação eletiva/deputação, tomar parte de uma mesma conjuração
x. habitar juntos sob um mesmo teto e dentro de um mesmo comôdo - seja para dormir, estar acordado, vigiar e orar
x. celebrar a comunhão dentro do Conjugo através de rituais e formar uma Comunidade de Vida
Homilia Grupal:
x. penetrar os membros do Grupo verbalmente - seja falada em voz baixa (sussurrada de boca a ouvido), seja falada em voz alta (pregada em voz alta a toda uma assembléia de ouvintes)
x. penetrar os membros do Grupo visualmente - seja através do olhar, da palavra escrita e do exemplo dado como ensino
Koinonia Grupal:
x. congregar juntos em um mesmo lar espiritual/local
x. fazer juntos o mesmo trabalho
x. trabalhar juntos no mesmo local
x. fazer juntos a mesma jornada=trabalhar juntos no mesmo turno
x. fazer juntos o mesmo caminho
x. fazer juntos o curso-estudo/receber juntos o ensino-estudo no mesmo local
x. fazer juntos o curso-treino/receber juntos o ensino-treino no mesmo local
x. fazer juntos o cultivo do mesmo campo
x. perseverar juntos na mesma doutrina
x. celebrar a comunhão dentro do Grupo através de rituais e formar uma Comunidade de Vida
4. SOBRE-EGO*(ou SUPER-EGO) CONJUGAL ou DO CASAL (É a representação das exigências da Anima projetada e identificada com a mulher tomada por Esposa enquanto seu símbolo externo - e que está inserido sobre e no EGO ENTEAL REAL)
5. SOBRE-EGO GRUPAL (É a representação das exigências do Grupo Social/Mundo Externo em que se está inserido, e que também se insere internamente sobre e no EGO ENTEAL REAL)
5.a. Processos do EGO ENTEAL REAL em relação ao SOBRE-EGO GRUPAL:
5.a. Processo de elaboração/criação de uma lista de obrigações indicadas pelo SUPER-EGO GRUPAL;
5.a. Processo de resolução de conflitos (isto é, buscando-se atingir a Harmonia através da mediação) entre SOBRE-EGO GRUPAL e o EGO ENTEAL REAL.
Tomo VII: Uma vez que a Educação é a prática da formação e aquisição de bons hábitos, fica aqui estabelecido dois tempos, sendo eles:
x. O sim-ter o Tempo Escravo para:
/(uma vez obtido o Emprego) realizar o Trabalho Produtivo devido e feito a Empresa ao qual se pertence
/realizar o Caminho
/tomar o Banho
/realizar o Consumo de Alimentos
/realizar o Curso-Treino - receber o Ensino-Treino
/realizar o Curso-Estudo - receber o Ensino-Estudo
/realizar o Treino
/realizar o Estudo e/ou Pesquisa e conseqüentemente: /realizar o Livro (Trabalho Escrito) - obra de Estudo e Pesquisa
/realizar o Namoro (Cato e Coito/Foda [estabelecidos dentro do Maithuna]) feito com a Esposa
/realizar o Culto a Deus
/submeter-se ao Descanso através do Sono Reparador
x. O sim-ter o Tempo Livre para:
/submeter-se ao Descanso através do Ócio Filosófico Reparador

domingo, 13 de julho de 2008

Os Membros da União Real (Raja Yoga) - Código B

1. Yama: O conceito Yama evoca a idéia de estudo, de uma ciência obtida via observação e ponderação, e também o de domínio de uma técnica, ou mesmo de um trabalho de cultivo de algo. Na tradição do Sanatana Dharma, eles são dez, á saber:
a. Ahimsa: Esta yama possui vários aspectos filosóficos podendo significar muitas coisas, sendo elas o mandamento de não matar ou ferir qualquer criatura viva quanto o "wu wei" chinês, não forçando a barra seja para atingir objetivos de forma abrupta (que devem ser conquistados de forma natural e fluida), seja para auto-intitular-se como o realizador das coisas.
b. Sathya: Ater-se a Verdade do Ser.
c. Asteia:
d. Brahmacharya:
e. Aparigraha: Desapego.
f. Kshama:
g. Dhriti:
h. Daya:
i. Arjava:
j. Mitahara: Temperança.
k. Shaucha:
2. Niyama:
a. Santosha:
b. Tapas: Desenvolvimento do sentido espiritual de indiferença ao desconforto físico. Esta Niyama bastante assimilada pelos nipônicos se tornou um caminho espiritual em si mesmo no País do Sol Nascente com o nome de Shugendo - o Caminho da Aquisição de Experiências, que trabalha a exploração dos sentidos físicos, sobretudo do tato e através da dor enquanto sentimento físico. Os exercícios ascéticos ligados a Tapas são o banho debaixo de ducha fria, etc.
c. Swadhyaya: Auto-análise
d. Ishwarapranidhana:
e. Hri:
f. Dhana:
g. Astikya:
h. Ishwarapujana: O culto religioso que é devido e prestado a Deus.
i. Siddhanta Shravana:
j. Mati: O cultivo de uma cognição superior.
k. Vrata: Observância fiel das regras monásticas e dos votos religiosos, e mesmo o cumprimento de promessas feitas a Deus.
l. Japa: Repetição de palavras ou sílabas de poder/libertadoras da mente (chamadas 'mantra', na Índia), recitação de fórmulas de oração (rezas).
3. Asana:
4. Pranayama: Este membro da União Real é chamado Chi Kung na China, e é interessante o conjunto de conceitos e idéias que ele evoca, sendo importante citar entre estes o fato de que existem três pranas (ou chi) ligados aos três tesouros taoístas: o prana do Céu (o mais poderoso de todos) seguido do prana da Terra e o prana do Homem que é tido como uma combinação dos dois primeiros. Este membro da União Real é trabalhado mais especificamente no sentido de domínio do prana humano, mas é bom lembrarmo-nos de trabalhar também o prana celeste e terrestre.

Com relação ao cultivo, estudo, trabalho ou treino do prana humano, existem quatro escolas referentes as suas finalidades de abordagem: a erudita (que visa a sua compreensão como princípio filosófico), a guerreira (que visa sua aplicação na capacitação dos guerreiros na luta corpo-a-corpo e no desempenho superior de artes coreográficas), a médica (que visa benefícios do pranayama para a manutenção da saúde e mesmo a prolongação da vida na carne com vistas na imortalidade física) e a monástica religiosa (que o toma como forma de disciplina espiritual como base para expressão de práticas e conquistas espirituais superiores).
5. Pratyahara:
6. Sankalpa: Uso da imaginação, da intenção e da volição no aperfeiçoamento das demais coisas. Dentro de Sankalpa esta o Bahira-Anga (os membros interiores ou esotéricos) da União Real que são:
I. Dharana:
II. Dhyana:
III. * * *: É o despertar da Kundalini e a condução de sua circulação pelos canais meridianos, ...
IV. Samaddhy:

sábado, 3 de maio de 2008

Lista de Artes Marciais Chinesas de Escola Interna

Hsing Yi Quan -
BaGua Zhang -
Tai Ji Quan -
Yi Quan - O Boxe do Pensamento Fixo (da Vontade e do Intento)
Estrututra de Exercícios do Yi Quan:
1. A "Estaca em Pé"
2. O "Desenrolar do Fio de Seda"
3. O "Puxar e Esticar dos Cordões"
4. O "Arrebentar dos Cordões Puxados"
5. O "Disparar da Energia" em um movimento brusco e curto
6. O "Disparar da Energia" em um movimento brusco e longo
7. O "Perfurar das Folhas de Papel"
8. O "Desenrolar do Fio da Seda Disparando a Energia"
9. O Trabalho de Ab-reação Psicanalítica* dentro do treino enquanto cultivo e prática da Arte (de caráter coreográfico) de Alo-Guerra.
*= A Ab-reação é a revivência de uma experiência desagradável (como por exemplo: uma briga em que a pessoa havia sido agredida duramente), evocada e feita através do exercício de recapitulação dos fatos pela faculdade da memória com o auxílio das faculdades psíquicas da imaginação, da intenção e da volição, somada as faculdades somaticas de expressar/manifestar as emoções através do olhar, do falar e do agir, visando a descarga dessas mesmas emoções negativas que estavam reprimidas (ou represadas).
10. A "Estaca em Pé" feita novamente.
Cada um desses exercícios, deve ser feito durante vinte minutos.
Liu He Ba Fa -