1. Smaranam: Pensar a respeito do Maithuna
2. Kirtanam: Falar/Trocar idéias a respeito do Maithuna
3. ***: Ler a respeito do Maithuna
4. Keli: Fazer brincadeiras com a Shakti
5. Prekshanam: Admirar e olhar com desejo para o corpo da Shakti
6. ***: Fixar o olhar que manifesta o desejo ao encarar a Shakti
7. Guhya-Bashanam: Conversar privadamente com a Shakti
8. Sankalpa: Desejar realizar o Maithuna com uma Shakti/Imaginar-se realizando o Maithuna com esta Shakti
9. ***: Propor realizar o Maithuna com esta mesma Shakti
10. Adhyavasaya: Determinar-se quanto a isso
11. Swayanvaya: Provar ser digno de sua pretensão quanto a tomar para si a Shakti
12. Kryianishpatti: O Casamento Consumado (o ato sexual propriamente dito)
Os Dois Caminhos Tântricos:
/Dakshinachara Tantrayana: O Caminho de Mão Direita, trabalha com elementos hiperfísicos, simbólicos e com a internalização de conceitos físicos (A interpretação de que os elementos que se manifestam no Microcosmo possam estar presentemente dentro do Microcosmo Humano por um raciocínio de analogia)
/Vamachara Tantrayana: O Caminho de Mão Esquerda, trabalha com elementos físicos ligados ao Tantra.
Os Ritos relacionados ao Maithuna:
1. O meditar monasticamente antes do Maithuna;
1.a. O meditar monasticamente sobre o Trigésimo Quinto dentre os Setenta e Dois Nomes Divinos chamado Kaph - Vau - Cuph, durante vinte minutos para ativar a Divina Energia Sexual;
2. O orar à Deus Pai junto com a Shakti tornada esposa antes do Maithuna;
3. O lavar os pés da Shakti tornada esposa antes do Maithuna;
4. O venerar a Shakti tornada esposa enquanto a Deusa Nutriz que Ela É e enquanto filha da Grande Mãe Deusa;
5. O assumir sobre si o Espírito do Grande Varão Macho - filho guerreiro e sacerdo da Grande Mãe Deusa, e princípio sexual masculino do homem. (O Grande Varão Macho é aquele que adora a Grande Mãe Deusa e a cultua através do sexo feito com suas filhas, permeado de atos de gentileza [para com elas] e de feitos característicos daqueles dotados de força viril. Ex.: carregar a esposa nos braços ou montada sobre os ombros.)
6. O fazer o Maithuna e o orar a Deus Pai pela Shakti tornada esposa durante o Maithuna;
7. O orar a Deus Pai junto com a Shakti tornada esposa depois do Maithuna.
As Três Expressões Temporais da Shakti:
/A Virgem
/A Mãe
/A Anciã
Os Três Sentidos daquilo que é chamado "conhecer a esposa" biblicamente falando (e que se dá corretamente através do Casamento Consumado):
/a nudez do corpo da Shakti tornada esposa;
/o sexo feito com a Shakti tornada esposa;
/a persona sexual da Shakti tornada esposa (a pessoa tal como ela se manifesta e se comporta durante o sexo)
Os Elementos do Trabalho Tântrico:
/Madhya Sadhana: Significa vinho.
/Mamsa Sadhana: Significa carne.
/Matsya Sadhana: Significa peixe.
/Mudra Sadhana: Significa tanto o gesto simbólico com o corpo todo (vide variadas asanas serem chamadas Mudra) quanto os feitos com as mãos,
/Maithuna Sadhana: Naturalmente a união sexual,
*Este cinco primeiros elementos do Trabalho Tântrico são respectivamente chamados Pancha Makara (que significam no idioma sânscrito "os Cinco M").
As Posições de Cópula (o Maha Mudra, yoga entre lingam e yoni) da Shakti e do Shakta (esposo adorador da Shakti):
/O Homem deitado sobre a Mulher tomada como sua esposa, deitada de frente para ele;
/O Homem deitado debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada sobre ele e de costas para ele;
/O Homem deitado debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada-prostada sobre ele e de costas para ele;
/O Homem sentado sobre o chão (ou sobre travesseiro sobre o chão) debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada sobre ele e de frente para ele;
/O Homem sentado sobre uma cadeira debaixo da Mulher tomada como sua esposa, montada sobre ele e de frente para ele;
/O Homem ajoelhado sobre a Mulher tomada como sua esposa, prostrada debaixo dele e de costas para ele;
/O Homem de pé sobre a Mulher tomada como sua esposa, prostrada (com os joelhos sobre um puf [ou coisa que o valha] e com os braços sobre a cama) debaixo dele e de costas para ele;
/O Homem de pé e agachado sobre a Mulher tomada como sua esposa, prostrada debaixo dele e de costas para ele;
/O Homem montado sobre a Mulher tomada como sua esposa, deitada debaixo dele e de costas para ele.
Ordem das Posições de Cópula:
1°. Posições Rajásicas: aquelas que beneficiam o orgasmo das Mulheres (Shaktis), pois estas demoram-se a atingir o orgasmo e favorecem a acumulação de Ojas Shakti aos Homens (Shaktas);
2°. Posições Sáttwicas: aquelas que favorecem os pré-orgasmos, ou períodos de vale de ambos (tanto de homens quanto de mulheres), fazendo com que eles acumulem energia sexual não-dispersa (Ojas Shakti) desenvolvido a partir da transmutação de Bindu (isto é, do semêm masculino);
3°. Posições Tamásicas: aquelas que favorecem o orgasmo dos Homens, pois estes tem uma tendência inata de atingir o orgasmo e ejacular semêm precocemente (isto pelo caráter genésico da posição que incita inconscientemente o Homem a fecundar a Fêmea de sua Espécie), fato este que cancela ao Homem a possibilidade de utilizar de maneira mais proveitosa o Ato.
Dinâmica Relacional de Evolução dos Vínculos desenvolvidos entre a Shakti e o Shakta:
1°. A relação inicia-se a nível espiritual/intelectual;
2°. A relação desenvolve-se a um novo nível e cria um vínculo emocional e apetitivo;
3°. A relação desenvolve-se a um novo nível e cria um vínculo sexual;
4°. A relação aprimora-se em um novo estágio dentro do nível sexual (isto é, quando o sexo é encarado iniciaticamente);
5°. A relação aprimora-se a um novo nível emocional e apetitivo;
6°. A relação aprimora-se a um novo nível espiritual/intelectual;
7°. A relação desenvolve-se a novos níveis além da Vida Física...
Aspectos Iniciáticos da Psicologia Ocidental ligados ao Maithuna Tântrico
Tomo I: Deve-se trabalhar o conceito da Economia Sexual Regulada (segundo Wilhelm Reich)
Tomo II: Deve-se trabalhar a configuração, desconfiguração e refiguração do Complexo de Édipo dentro do Eu.
1°. Exemplo que é a configuração original: No ente existe o amor a Mãe (que é um pré-símbolo da Mulher tomada por Esposa e que será o Símbolo da Anima Interior); No ente também existe o ódio ao Pai (símbolo da Liberdade e da Responsabilidade que a Autoridade traz em si mesma) e este ódio é basicamente um desejo de superação relativo ao próprio Complexo de Inferioridade do ente.
2°. Exemplo que é a desconfiguração do Complexo de Édipo:
3°. Exemplo que é a reconfiguração do Complexo de Édipo: No ente existe o amor á Esposa (já identificada e tornada símbolo da Anima Interior); No ente também existe o ódio a Outros (estes outros são símbolos dicotomizados do Homem de Vida Ativa e do Homem de Vida Contemplativa.
.O Homem de Vida Ativa por mim odiado tem duas faces: o homem de ramo racial afro-negróide que é omorixá (ou seja, que trabalha o seu molde de corpo e de mente pela tecnologia espiritual do Candomblé) e o imigrante nordestino que recebe as influências vitais e salutares da terra onde nasceu e em que foi criado, sendo permeado e saturado pelo seu meio circundante entre os entes proto-natural e pela rusticidade da vida de trabalho no campo por um lado e pelo caráter desbravador ou empreendedor de aventurar-se em terras estrangeiras (paulistas) de outro.
.O Homem de Vida Contemplativa por mim não é odiado mas já assimilado de forma bem adiantada, visto que Eu Sou o seu símbolo ou protótipo, somando mais alguns amigos (também naturais de São Paulo) contabilizados com os meus dedos. Eu Sou o Intelectual Erudito, o homem de ramo racial caucasóide de traços mediterrâneos que traz ou carrega o gênio europeu alemão e espanhol, visto que um de meus ancestrais lutou na 1°. Guerra Mundial e o outro foi homenageado em Blumenal com nome de rua, e tinha em vida o salutar hábito de tocar violino.
.Existe ainda um terceiro tipo de Homem que eu chamaria de Homem de Vida Volitiva (ou Homem Mágico) cujos indivíduos eu conheço apenas dois, e que sintetizam aos dois primeiros, ou seja, são a Yana e o Yôga, o Elo, o Equilíbrio entre o Homem de Vida Ativa e o Homem de Vida Contemplativa, e se destacam por ter vitalidade sobre-humana, alta capacidade de trabalho físico, capacidades intelectuais e parapsíquicas desenvolvidas, inclinações místicas e atitudes pragmáticas. Estes não são odiados, mas admirados e considerados superiores.
Tomo III: Destruir o Caráter Neurótico (Pré-Sexual) em suas variadas formas, seja compulsiva, passiva-feminina, histérica, fálica-sádica, fálica-narcisista e mioica-narcisista e torná-lo (esse Caráter) Sexualmente fluído.
Tomo IV: Trabalhar iniciaticamente as fixações pré-genitais (oral e anal) e torná-las genitais.
Tomo V: Identificar os sintomas e os traços de neurose no próprio Cárater:
a. Sintoma de neurose de angústica: Roer unhas
b. Traço de neurose do tipo histérico:
c. Traço de neurose do tipo neurastênico:
d. Traço de neurose do tipo psicastênico:
e. Traço de neurose do tipo fóbico: Medo-vergonha de ficar nu diante dos outros
f. Traço de neurose do tipo compulsivo: Adquirir e colecionar livros, mesmo sem se ter tempo ou interesse de lê-los
g. Traço de neurose do tipo passivo-feminino:
h. Traço de neurose do tipo fálico-sádico:
i. Traço de neurose do tipo fálico-narcisista:
j. Traço de neurose do tipo mioico-narcisista:
Tomo VI: Definir e fazer a análise dos componentes e processos que fazem parte da estrutura psíquica do Ser:
1. ID (é a representação das pulsões naturais do aparelho psicossomático)
2. EGO ENTEAL REAL
2.a. Processos do EGO ENTEAL REAL:
2.a./Processo de elaboração/criação de uma AUTO-IMAGEM IDEAL;
2.a./Processo do EGO ENTEAL REAL em volir e buscar:-
/evoluir até alcançar o estado da sua AUTO-IMAGEM IDEAL
/tornar-se a sua AUTO-IMAGEM IDEAL;
/transformar-se na sua AUTO-IMAGEM IDEAL;
/identificar-se com a sua AUTO-IMAGEM IDEAL.
3. AUTO-IMAGEM IDEAL
3.a.Processos de elaboração/criação de uma lista de obrigações indicadas pelo EGO ENTEAL REAL identificado a sua AUTO-IMAGEM IDEAL nas relações com o Mundo Externo:
/Homilia Conjugal:
x. penetrar carnalmente a conjuge - seja com a língua, com os dedos ou com o falo
x. sorver carnalmente os fluídos da conjuge - sejam eles a saliva, o colostro/leite, a leuca e o mênstruo
x. penetrar a conjuge verbalmente - através da palavra falada (dita de boca próxima a ouvido)
x. penetrar a conjuge visualmente - seja através do olhar, da palavra escrita ou do exemplo dado como ensino
/Koinonia Conjugal:
x. deitar e habitar juntos sobre uma mesma cama - seja para dormir, conversar ou namorar
x. tomar banho juntos debaixo de um mesmo chuveiro - seja apenas para isso ou para namorar também
x. sentar (cada um em sua respectiva cadeira) juntos diante e em torno de uma mesma mesa - seja para conversar amenidades, debater um mesmo tópico, realizar estudos ou pesquisas, tomar parte de uma mesma refeição (seja repartindo uma mesma fração de pão ou de algum outro alimento como uma fruta etc, seja bebendo de um mesmo copo ou comendo de um mesmo prato), tomar parte de uma mesma votação eletiva/deputação, tomar parte de uma mesma conjuração
x. habitar juntos sob um mesmo teto e dentro de um mesmo comôdo - seja para dormir, estar acordado, vigiar e orar
x. celebrar a comunhão dentro do Conjugo através de rituais e formar uma Comunidade de Vida
Homilia Grupal:
x. penetrar os membros do Grupo verbalmente - seja falada em voz baixa (sussurrada de boca a ouvido), seja falada em voz alta (pregada em voz alta a toda uma assembléia de ouvintes)
x. penetrar os membros do Grupo visualmente - seja através do olhar, da palavra escrita e do exemplo dado como ensino
Koinonia Grupal:
x. congregar juntos em um mesmo lar espiritual/local
x. fazer juntos o mesmo trabalho
x. trabalhar juntos no mesmo local
x. fazer juntos a mesma jornada=trabalhar juntos no mesmo turno
x. fazer juntos o mesmo caminho
x. fazer juntos o curso-estudo/receber juntos o ensino-estudo no mesmo local
x. fazer juntos o curso-treino/receber juntos o ensino-treino no mesmo local
x. fazer juntos o cultivo do mesmo campo
x. perseverar juntos na mesma doutrina
x. celebrar a comunhão dentro do Grupo através de rituais e formar uma Comunidade de Vida
4. SOBRE-EGO*(ou SUPER-EGO) CONJUGAL ou DO CASAL (É a representação das exigências da Anima projetada e identificada com a mulher tomada por Esposa enquanto seu símbolo externo - e que está inserido sobre e no EGO ENTEAL REAL)
5. SOBRE-EGO GRUPAL (É a representação das exigências do Grupo Social/Mundo Externo em que se está inserido, e que também se insere internamente sobre e no EGO ENTEAL REAL)
5.a. Processos do EGO ENTEAL REAL em relação ao SOBRE-EGO GRUPAL:
5.a. Processo de elaboração/criação de uma lista de obrigações indicadas pelo SUPER-EGO GRUPAL;
5.a. Processo de resolução de conflitos (isto é, buscando-se atingir a Harmonia através da mediação) entre SOBRE-EGO GRUPAL e o EGO ENTEAL REAL.
Tomo VII: Uma vez que a Educação é a prática da formação e aquisição de bons hábitos, fica aqui estabelecido dois tempos, sendo eles:
x. O sim-ter o Tempo Escravo para:
/(uma vez obtido o Emprego) realizar o Trabalho Produtivo devido e feito a Empresa ao qual se pertence
/realizar o Caminho
/tomar o Banho
/realizar o Consumo de Alimentos
/realizar o Curso-Treino - receber o Ensino-Treino
/realizar o Curso-Estudo - receber o Ensino-Estudo
/realizar o Treino
/realizar o Estudo e/ou Pesquisa e conseqüentemente: /realizar o Livro (Trabalho Escrito) - obra de Estudo e Pesquisa
/realizar o Namoro (Cato e Coito/Foda [estabelecidos dentro do Maithuna]) feito com a Esposa
/realizar o Culto a Deus
/submeter-se ao Descanso através do Sono Reparador
x. O sim-ter o Tempo Livre para:
/submeter-se ao Descanso através do Ócio Filosófico Reparador