sábado, 19 de abril de 2008

Meu Novo Testamento

Minha Memória Apostólica
Capítulo XXIII:
1. Então falou Moisés as multidões e aos seus discípulos:
2. - Na cadeira de Moisés Nosso Mestre e nas cadeiras dos demais, os outros setenta anciãos que lhe são adjutores para governar a Casa de Israel, isto é, no Sinédrio se assentaram os escribas e os fariseus.
3. - Fazei e guardai, pois tudo quanto eles vos disserem, e também os observais e os examinais, verificando sua conduta conforme aquilo que é pedido deles nas Escrituras, e achegai-vos aqueles que forem dignos e os imiteis naquelas que forem tidas por boas obras da parte de vós;
4. - por outro lado, evitai no meio destes os hipócritas, aqueles que dizem e não fazem, que atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos outros homens, sabendo vós entretanto que eles mesmos nem com os dedos querem mover estes mesmos fardos.
5. - Os hipócritas, movidos por um maligno sentimento de orgulho, praticam todas as suas obras com o fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas,
6. - Amam as honrarias decorrentes de sua posição em nossa Sociedade: o direito ao primeiro lugar nos banquetes e o direito as primeiras cadeiras nas sinagogas,
7. - As saudações nas praças, e o serem chamados mestres da Lei pelos homens.
8. - Vós, que sois meu grupo, minha seita, sereis chamados mestres da Lei Eterna e da boa nova do Reino dos Céus, porque ministrareis o Ensino da Tradição Judaica acrescida de meus preceitos, práticas e Doutrina, e porque recebereis a ordenança de congregar discípulos, embora também deveis saber que um é vosso Mestre da Lei Eterna e da boa nova do Reino dos Céus por excelência, eu, Moisés, o Malaquias Massias;
9. - Digo a vós, meus discípulos, que sois meus irmãos, e que sois, meu grupo e minha seita, irmãos uns dos outros.
10. - Bem sei que possuís pais seminais/sanguíneos ou adotivos sobre a terra e que chamais aos ancestrais remotos do nosso querido povo e aos chefes que presidem as Assembléias de nossos crentes e obedientes aos mandamentos do SENHOR nosso Deus também por pais, mas lembrai-vos também que um só é nosso Pai, o Eterno que habita para mais além dos Céus, e que nos faz a todos (nós, nossos filhos e nossos pais) seus filhos.
11. - Vós, meu grupo, sereis chamados guias, porque conhecereis o Caminho e o trilhareis, e também o mostrareis a todos quantos o SENHOR quiser, e porque recebereis a ordenança de congregar seguidores deste mesmo Caminho; embora também devereis vos lembrar que um só é o vosso Guia por excelência, eu, Moisés, o Christo, o Mithra.
Capítulo XXIV:
1. Os Discípulos vieram e perguntaram a Moisés dizendo: - Senhor, quem é o Mestre?
2. Moisés respondeu-lhes: - O Mestre é aquele que ensina e cuja Pessoa desperta em nós um "philos", um amor cheio de veneração, um desejo de aproximarmo-nos para recebermos mais da luz de sua aura e para tirarmos proveito de sua Sabedoria que é capaz de nos preencher interiormente.
3. - A alguns que não buscam a Sabedoria por si mesmos, a Sabedoria do Mestre (enquanto um outro que é mais experiente na Senda da Vida) os preenche de forma total e eviterna, e aos buscam a Sabedoria por si mesmos, ela apenas os preenche de modo parcial e temporário, por que eles próprios estão predestinados a tornarem-se Mestres. Estes últimos, os discípulos aptos a perfeição do Adeptado, farão suas Estrelas brilharem e resplandecerem enquanto Sóis que são, contemplando e banhando-se na Luz de seu próprio Ser Espiritual.
4. - O Mestre é aquele em quem reconhecemos aspectos de nosso próprio Ideal Mais Elevado encarnados na Pessoa dele, e por quem temos e sentimos um obsequioso respeito.
5. - O Mestre é também aquele que possui hoje o dobro ou mais da idade cronológica do seu discípulo, e que era semelhante ou superior em evolução espiritual ao próprio discípulo quando tinha a mesma idade cronológica deste.
6. Os discípulos perguntaram novamente a Moisés agora dizendo: - Mestre, quem é o Cristo?
7. Moisés novamente lhes respondeu: - O Cristo é o Servo Ungido, um Súdito do Reino do Messias. O Cristo mesmo sendo um Servo, é também um Rei em sua Esfera de atuação, que é, em verdade, ele mesmo e também o mundo a sua volta.
8. - O Cristo é um título para o Mestre que encarna totalmente em sua Vida o Ideal Mais Elevado, o seu Ideal Mais Elevado, escrevendo com a sua Vida a sua própria Boa e Nova Mensagem aos homens - seus irmãos, e que é lembrado saudosamente pelos seus discípulos, aos quais Ele - o Cristo deixa uma valiosa herança de Poder Mágico e Sacerdico.
9. - O Cristo é aquele que tornou-se um Cumpridor de sua divina e verdadeira Missio sobre a Terra, e para isso, ele tornou-se o identificador e o realizador de todos os traços pessoais que marcam sua Auto-Completude.
10. - A busca da Auto-Completude é um trabalho pessoal sagrado, para saber sobre ela é necessáriose saber que possuímos Doze Focos ligados a uma Centro que a tudo unifica, normalmente as pessoas convivem com uma fração manifesta de seus Doze Focos e permanece com os seus outros Onze Doze avos ocultos, imanifestos. Sendo que uma tabela desvelará quem é o Homem-Parte Perfeita dos outros Homens-Partes Imperfeitas, que devem ser descobertos e trabalhados para tornarem-se o Homem Pleno conhecido por todos como Cristo.

Moisés dá recomendações aos seus discípulos
11. - Trabalhei juntos e tendes em comum as fontes do vosso sustento, seja cultivando os campos, vigiando os pastos e guardando os rebanhos, edificando as casas e os templos.
12. Moisés termina dizendo aos seus discípulos: - O Livro que conterá a minha Nova e Boa Mensagem será composto primeiro pela coleção das minhas palavras enquanto a minha doutrina, o meu ensino e os meus conselhos;
13. - E em segundo lugar, pelos meus atos e obras testemunhados com os vossos olhos e ouvidos, guardados em vossa memória e relembrados no futuro por vós que sois meus discípulos.

Das várias formas de Unir-se a Deus através do Amor em Devoção - Código A

O trabalho de devoção dedicado á Deus é desenvolvido através de muitos modos, e eles são meios para a suprema comunhão e conexão com o SENHOR através do sentimento autêntico de ser e manifestar-se como um devoto. O amor intenso e exclusivo é o fator comum a todos estes modos de expressão devocional. Todos os devotos que trabalham estes meios de iluminação transcendem as formalidades do mundo das trevas exteriores e tornam-se intocáveis as leis do Dharma humano, dedicando-se somente ao que concerne a Deus e sua Obra.

1. Ler e estudar a Palavra do SENHOR;
2. Orar tanto em clamor quanto em louvor a Deus;
3. Cantar hinos em louvor a Deus;
4. Reunir-se com os irmãos para congregar no Amor e no Temor do SENHOR;
5. Ouvir (para edificar-se e também para futuramente falar aos outros) a respeito do Lila de Deus Filho - Nosso Senhor Jesus Cristo e de suas histórias;
6. Crer na atuação constante de um Deus Pessoal que age e vela pela vida de seus devotos e que influi decisivamente na consecução ou interrupção das coisas;
7. Ter a si mesmo como um vaso santo e invocar a Presença do SENHOR como Espírito para preencher-se dEle e ser submetido a Ele e por Ele;
8. Estabeler alianças íntimas com o SENHOR seja por meio de votos assumidos ou de promessas a serem pagas, feitas tanto no secreto do coração quanto no decreto de um rito público;
9. Lembrar-se dos Santos Nomes do SENHOR e recitá-los;
10. Servir a Deus e colocar-se humildemente debaixo dos seus Pés;
11. Prostar-se com o rosto em terra diante da Presença do SENHOR;
12. Adorar a Deus;
13. Cultivar a relação e o sentimento de ser um servo de Deus;
14. Cultivar a relação e o sentimento de ser um ente criado, mantido e sustentado por Deus;
15. Cultivar a relação e o sentimento de ser um filho de Deus;
16. Cultivar a relação e o sentimento de ser Amigo Pessoal do SENHOR;
17. Render-se totalmente ao SENHOR.